Epidemiology and clinical characteristics of snake accidents in a municipality in the northern region of Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i1.48038

Keywords:

Snakes, Epidemiology, Neglected diseases.

Abstract

The World Health Organization (WHO) classifies incidents involving venomous animals as neglected tropical diseases. This study provides a descriptive and retrospective epidemiological and clinical analysis of snakebite accidents recorded in the municipality of Castanhal between January 2019 and December 2023. The aim is to assess the incidence and clinical characteristics of reported cases. The data was obtained from the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS). During this period, there were 608 snakebite notifications, resulting in three deaths (0.49%). Most of the cases occurred in Castanhal (39.80%), with significant numbers also in Terra Alta (8.39%) and São Francisco (8.06%). Men were the most frequently affected (75.82%) and the predominant age group was between 20 and 39 years old (35.36%). The year 2021 had the highest incidence of accidents (24.84%), with the months of January, February and March standing out, coinciding with the rainiest period in the state of Pará. Serotherapy was used in 94.24% of cases. The high rate of snake accidents in the region represents a concern for public health, making it crucial to conduct research and implement awareness and control initiatives in order to prevent new cases.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Alshalah, A., Williams, D. J. & Ferrario, A. (2024). From fangs to antidotes: A scoping review on snakebite burden, species, and antivenoms in the Eastern Mediterranean Region. PLoS Negl Trop Dis. 18 (7): e0012200. 10.1371/journal.pntd.0012200. PMID: 39083539; PMCID: PMC11335162

Araújo, S. C. M., Câmara, J. T. & Guedes, T. B. (2023). Snakebites in northeastern brazil: accessing clinical-epidemiological profile as a strategy to deal with neglected tropical diseases. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 56, e0224-2023. https://doi.org/10.1590/0037-8682-0224-2023

Bernarde, P. S. & Gomes, J. O. (2012). Serpentes peçonhentas e ofidismo em Cruzeiro do Sul, Alto Juruá, Estado do Acre, Brasil. Acta Amazonica. 42 (1), 65-72. https://doi.org/10.1590/S0044-59672012000100008. https://doi.org/10.1590/S0044-59672012000100008

Bisneto, P. F. et al. (2020). Coral snake bites in Brazilian Amazonia: Perpetrating species, epidemiology and clinical aspects. Toxicon : official journal of the International Society on Toxinology, 175, 7–18. https://doi.org/10.1016/j.toxicon.2019.11.011

Bochner, R. & Struchiner, C. J. (2003). Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cadernos de Saúde Pública. 19 (1), 7-16. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2003000100002. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2003000100002

Brasil. (1992). Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Ministério da Saúde. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/animais-peconhentos/aguas-vivas-e-caravelas/publicacoes/manual-de-diagnostico-e-tratamento-de-acidentes-por-animais-peconhentos.pdf/view

Brasil. (2016). Conselho Nacional de Saúde. Resolução n.º 510, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html

Brasil. (2022). Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC. Monitoramento América do Sul: precipitação acumulada em 24 horas. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. http://clima1.cptec.inpe.br/monitoramentobrasil/pt

Brasil. (2023a). Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde e Ambiente. Acidente ofídico. Guia de vigilância em saúde. Brasília: Editora Ministério da Saúde e Ambiente. Vol. 3, p. 1125-30

Brasil. (2023b). Boletim Epidemiológico: aspectos epidemiológicos do ofidismo no Brasil em 2022. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. V.54 (18).

Brasil. (2024). SVSA - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net. Brasília: Ministério da Saúde

Calvopiña, M. et al. (2023). Epidemiología y características clínicas de las mordeduras de serpientes venenosas en el norte de la Amazonía del Ecuador (2017-2021). Biomédica (Bogotá). 43 (1), 93-106

Carvalho Jr., C. L. C., Silva, N. M. & Caldeira, R. D. (2023). Aspectos clínicos e epidemiológicos de acidentes com animais peçonhentos em município do nordeste do Pará de 2017 a 2021. Journal of Education, Science and Health – JESH. 3 (1), 1-10. https://www.jeshjournal.com.br

Fan, H. W. & Monteiro, W. M. (2018). History and perspectives on how to ensure antivenom accessibility in the most remote areas in Brazil. Toxicon: Official Journal of the International Society on Toxinology. 151, 15–23. https://doi.org/10.1016/j.toxicon.2018.06.070

Feitosa, E. S. et al. (2015). Snakebites as a largely neglected problem in the Brazilian Amazon: highlights of the epidemiological trends in the State of Amazonas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 48 (supl. 1), 34-41. http://dx.doi.org/10.1590/0037-8682-0105-2013

Félix, J. A. F. (2024). Perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos no estado do Pará entre os anos de 2017 e 2022. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 24 (6), e15154. https://doi.org/10.25248/reas.e15154.2024

IBGE. (2023). Censo Brasileiro de 2022. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Kasturiratne, A. et al. (2008). The global burden of snakebite: a literature analysis and modelling based on regional estimates of envenoming and deaths. PLoS medicine. 5 (11), e218. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.0050218

Lima Filho, C. A. et al. (2023). Análise epidemiológica dos acidentes por animais peçonhentos no estado de Pernambuco. Nursing (Ed. bras., Impr.). 26 (305), 9965-72.

Mota, D. et al. (2024). Acidentes por animais peçonhentos: Importante problema de saúde pública em um município do estado do Pará na Amazônia brasileira. Research, Society and Development. 13 (1), e9113144784. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44784

OMS. (2019). Snakebite envenoming – A strategy for prevention and control. Genebra: Organização Mundial da Saúde (OMS). Disponível em: https://www.who.int/publications-detail/snakebite-envenoming---a-strategy-for-prevention-and-control. Acesso em: [12/09/2024].

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Ribeiro, L. R. S. (2023). Epidemiologia dos acidentes ofídicos causados por serpentes do gênero bothrops no brasil entre 2007 e 2014. Trabalho apresentado em Anais do Congresso Brasileiro de Herpetologia.

Santos, A. O., Barros, F. P. C. & Delduque, M. C. (2019). A pesquisa em saúde no Brasil: desafios a enfrentar. Saúde em Debate. 43 (spe5), 126-36. https://doi.org/10.1590/0103-11042019S511

Silva Jr. (2024). Serpentes de importância em saúde. In: Guia de animais peçonhentos do Brasil. Brasil: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Doenças Transmissíveis. Brasília: Editora MS.

Silva, L. L. et al. (2024). Perfil epidemiológico de acidentes envolvendo animais peçonhentos no Maranhão no período de 2012 a 2021. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 14 (1), 8-15

Published

2025-01-18

Issue

Section

Health Sciences

How to Cite

Epidemiology and clinical characteristics of snake accidents in a municipality in the northern region of Brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 1, p. e6514148038, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i1.48038. Disponível em: https://ojs34.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/48038. Acesso em: 28 jun. 2025.