The obstetric violence, racism, and their consequences in the life of black women
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i4.48513Keywords:
Racism, Obstetric violence, Nursing.Abstract
Introduction: Obstetric violence is an issue that permeates maternal healthcare, and its impact is pronounced when considering the intersection with structural racism. Black women face unique and disproportionate challenges during the processes of pregnancy, childbirth, and postpartum, due to various factors, including implicit and explicit biases, lack of access to quality care, and socio-economic inequalities. Objective: This study aims to investigate the impact of racism on obstetric violence experienced by Black women. Methodology: This is an integrative review with a descriptive character of articles published in Portuguese selected from the BVS SciELO and Google Scholar databases. 16 articles were chosen through a search using the descriptors: Obstetric violence, Racism; Nursing, using the boolean operator AND as a tool for crossing the descriptors, with a review of articles published from 2019 to 2024. Results and Discussion: It has been found that obstetric violence against Black women involves episodes of physical, sexual, verbal, psychological, and institutional violence during labor, delivery, and postpartum. It also includes lack of information, racial discrimination, difficulty in accessing prenatal care, and rights violations, all contributing to the vulnerability of Black women. Conclusion: It is concluded that the impact of covert racism and obstetric violence on Black women reinforces the need for humanized care focused on women's protagonism, with inclusive practices and the fight against rights violations.
Downloads
References
Amaral, A. F., Klein, A. P. & Grunewald, E. S. (2021). Impactos do racismo estrutural e institucional na violência obstétrica contra mulheres negras. Anais do 19º Encontro Científico Cultural Interinstitucional, 2021.
Brasil. (2021) Você sabe o que é Violência Obstétrica? – Mulheres.
https://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2021/06/livreto_violencia_obstetrica-2-1.pdf.
Brasil. (2023). Morte de mães negras é duas vezes maior que de brancas, aponta pesquisa.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/novembro/morte-de-maes-negras-e-duas-vezes-maior-que-de-brancas-apontapesquisa#:~: text=Dados%20preliminares%20referentes%20a%202022,cada%20100%20mil%20nascidos%20vivos
Bueno, C. C., Silva, E. F. da, Silva, G. F., Matos, I. N., & Sunto, T. N. (2024). Violência obstétrica contra a mulher negra. Revista ft, 28 (135).
Curi, P. L., Ribeiro, M. T. D. A., & Marra, C. B. (2020). A violência obstétrica praticada contra mulheres negras no SUS. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 72(SPE), 156-169.
Coelho, C. F., de Souza Rosa, A., Borges, I. G., Altoé, E. D. C. B., da Cunha Santos, C., da Motta Barbosa, L. C., ... & Justino, G. C. M. (2022). Impactos da violência obstétrica às mulheres brasileiras: uma revisão integrativa. Global Academic Nursing Journal, 3(Spe. 2), e282-e282
Coelho, R., Mrejen, M., Remédios, J., & Campos, G. (2022). Desigualdades raciais na saúde: cuidados pré-natais e mortalidade materna no Brasil, 2014-2020. Nota Técnica n, 27.
Crossetti, M. G. M. (2012). Revisión integradora de la investigación en enfermería el rigor científico que se le exige. Rev. Gaúcha Enferm. 33 (2): 8-9. 10)
Gil, A. C. (2010). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6. ed.). Editora Atlas.
Goés, E. A urgência da abordagem interseccional para redução da mortalidade materna: Violência obstétrica no SUS. (2022). https://casafluminense.org.br/violencia-obstetrica-no-sus-a-urgencia-da-abordagem-interseccional-para-reducao-da-mortalidade-materna/
Guimarães, J. C. N., Rodrigues, A., & Santos, A. F. (2020). “Foi medo, não foi coragem”: iniquidades raciais na assistência obstétrica. Research, Society and Development, 9(12), e11191210918-e11191210918.
Lessa, M. S. D. A., Nascimento, E. R., Coelho, E. D. A. C., Soares, I. D. J., Rodrigues, Q. P., Santos, C. A. D. S. T., & Nunes, I. M. (2022). Pré-natal da mulher brasileira: desigualdades raciais e suas implicações para o cuidado. Ciência & Saúde Coletiva, 27, 3881-3890.
Lima, K. D. D., Pimentel, C., & Lyra, T. M. (2021). Disparidades raciais: uma análise da violência obstétrica em mulheres negras. Ciência & Saúde Coletiva, 26, 4909-4918.
Martins, I. M., Macedo, L. C., de Lima, E. M., Garcia, N. B., & Khalaf, D. K. (2023). Atuação da enfermagem diante da violência obstétrica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(8), e13581-e13581.
Marreiro, B. A., Luz, H. V., Pessoa, A., Lins, E. G., Silva, Y., & Lucca, de, L. (2023). Analysis of the main types of obstetric violence and forms of prevention: integrative review. Concilium, 23(10), 286–300.
Minayo, M. C. S. (2007). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Editora Hucitec/ABRASCO.
Menezes, F. R. D., Reis, G. M. D., Sales, A. D. A. S., Jardim, D. M. B., & Lopes, T. C. (2019). O olhar de residentes em Enfermagem Obstétrica para o contexto da violência obstétrica nas instituições. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 24, e180664.
Morais, A. C. M. M., Melo, L. V., Santiago, S. C., & Maia, J. S. Parto e ocitocina: a violência obstétrica caracterizada pela imprudência. (2022). Rev Remecs. 7 (12): 11-20.
Nascimento, S. L. D., Pires, V. M. M. M., Santos, N. D. A., Machado, J. C., Meira, L. S., & Palmarella, V. P. R. (2019). Conhecimentos e experiências de violência obstétrica em mulheres que vivenciaram a experiência do parto. Enfermería Actual de Costa Rica, (37), 66-79.
Paiva, A. D. M. G., Pereira, A. M. M., Dantas, S. L. D. C., Rodrigues, A. R. M., Silva, F. W. O. D., & Rodrigues, D. P. (2022). Representações sociais da violência obstétrica para puérperas e profissionais da saúde: análise fatorial de correspondência. Cogitare Enfermagem, 27, e75198.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.
Raposo, H. L. O., Mascarenhas, J. M. F., & Costa, S. M. S. (2021). A importância do conhecimento sobre as políticas públicas de saúde da mulher para enfermeiros da Atenção Básica. Revista de Casos e Consultoria, 12(1), e26629-e26629.
Santana, A. T. D., Couto, T. M., Lima, K. T. R. D. S., Oliveira, P. S. D., Bomfim, A. N. A., Almeida, L. C. G., & Rusmando, L. C. S. (2024). Racismo obstétrico, um debate em construção no Brasil: percepções de mulheres negras sobre a violência obstétrica. Ciência & Saúde Coletiva, 29, e09952023.
Santos, L. H. da S., Oliveira, N. C. da S. O., Coelho, N. de S., Moura, W. E. A., & Verde, R. M. V. (2023). O papel do enfermeiro na prevenção da violência obstétrica: revisão integrativa. Revista Científica Da UniMais, 20(1), 128–147. https://revistas.facmais.edu.br/index.php/revistacientificafacmais/article/view/88
Santos, G. C., Brisola, E. B., Moreira, D., Tostes, G. W., & Cury, V. E. (2023). Impacto do racismo nas vivências de mulheres negras brasileiras: um estudo fenomenológico. Psicologia: Ciência e Profissão, 43, e249674
Santos, M. G. F., & da Fonseca, E. M. (2020). Disparidades Raciais no Acesso ao Parto e Pré-Natal de Mulheres Negras: lições aprendidas no Brasil. FGV RIC Revista de Iniciação Científica, 1, 20-20.
Saraiva, V. C. D. S., & Campos, D. D. S. (2023). A carne mais barata do mercado é a carne negra: notas sobre o racismo e a violência obstétrica contra mulheres negras. Ciência & Saúde Coletiva, 28, 2511-2517.
Secall, M. C. A., & da Motta, V. E. (2022). Disparidades raciais e a realização de cesáreas. FGV Revista de Iniciação Científica, 29.
Vaz, A. P. (2019). O enfrentamento da violência obstétrica de viés racial na América Latina sob a ótica dos Direitos Humanos (Bachelor's thesis).
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Vitória Torquato Silva Miranda; Isabelle Castro da Silva; Etyelle Silva de Oliveira; Letícia Massardi Alves; Samara Avelar Gomes dos Santos; Marcelle Marengo Marques; Kathleen Texeira Quirino; Fernanda Cardoso Correa Povoa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.