Epidemiological profile of leprosy in the municipality of Cuiabá, State of Mato Grosso (MT), Brazil, from 2020 to 2022
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i3.48565Keywords:
Leprosy, Incidence, Epidemiological profile.Abstract
Objective: To understand the epidemiological profile of leprosy in the municipality of Cuiabá (MT). Methods: This is a cross-sectional, descriptive epidemiological study based on data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN) available in the DW WEB system (SES-MT). The study included all patients diagnosed with leprosy between 2020 and 2022. Incidence and relative frequency analyses were performed to determine the epidemiological profile of infected patients, considering variables such as classification, treatment regimen, clinical forms, degree of physical disability, and mode of detection. The Chi-square test and Fisher’s Exact test were used to verify possible associations, with a p-value < 0.05. Results: A total of 992 new cases were reported during the study period, with 2022 accounting for the highest number of notifications (43.04%). The mean age of patients was 47.15 years (standard deviation: 17.03 years). The diagnosed patient profile was predominantly male (52.12%), Black or Brown (74.84%), aged over 45 years (total: 59.68%), and with an educational level up to high school (total: 67.94%). The most common clinical form was Dimorphous (80.65%), detected through spontaneous demand (26.92%), with a 12-dose treatment regimen (89.31%), and most patients presented with a grade zero disability (19.35%). Conclusion: The study determined the disease incidence in the analyzed period and the profile of infected individuals.
Downloads
References
Abraçado, M. F. S., Cunha, M. H. C. M., & Xavier, M. B. (2015). Adesão ao tratamento de hanseníase em pacientes com episódios reacionais hansênicos em uma unidade de referência. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 6(2), 23-28.
Ávila e Silva, L. M., & Barsaglini, R. A. (2019). “A reação é o mais difícil, é pior que a hanseníase”: Contradições e ambiguidades na experiência de mulheres com reações hansênicas. Revista de Saúde Coletiva, 28(4), 1-19.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. (2016). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública: Manual técnico-operacional (58 p.). Ministério da Saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis – DCCI. (2022). Boletim Epidemiológico de Hanseníase (número especial). Ministério da Saúde. www.saude.gov.br/svs
Ferreira, S. M. B., Ignotti, E., & Gamba, M. A. (2011). Fatores associados à recidiva em hanseníase em Mato Grosso. Revista de Saúde Pública, 45(4), 756-764. https://doi.org/10.1590/S0034-89102011005000043
Ferreira, S. M. B., Ignotti, E., Senigalia, L. M., Silva, D. R. X., & Gamba, M. A. (2010). Recidivas de casos de hanseníase no estado de Mato Grosso. Revista Saúde Pública, 44(4), 650-657.
Freitas, B. H. B. M. de, Xavier, D. R., Cortela, D. da C. B., & Ferreira, S. M. B. (2018). Hanseníase em menores de quinze anos em municípios prioritários, Mato Grosso, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 21, e180016. https://doi.org/10.1590/1980-549720180016.
Lastória, J. C., & Abreu, M. A. M. M. (2012). Hanseníase: Diagnóstico e tratamento. Diagnóstico e Tratamento, 17(4), 173-179.
Lima, E. O., Silva, M. R. F., Marinho, M. N. A. S. B., Alencar, O. M., Pereira, T. M., Oliveira, L. C., et al. (2021). Itinerário terapêutico das pessoas com hanseníase: Caminhos, lutas e desafios em busca do cuidado. Revista Brasileira de Enfermagem, 74(1), 1-8.
Marciano, L. H. S. C., Belone, A. de F. F., Rosa, P. S., Coelho, N. M. B., Ghidella, C. C., Nardi, S. M. T., et al. (2018). Epidemiological and geographical characterization of leprosy in a Brazilian hyperendemic municipality. Cadernos de Saúde Pública, 34(8), e00197216. https://doi.org/10.1590/0102-311X00197216.
Montalvão, L. M., Marques, G. L., Dahmer, D. S. V., Crepaldi, A. A., Sant’Ana, A. P., & Silva, L. M. (2018). Diagnóstico e tratamento da hanseníase: Atuação do fisioterapeuta. Revista FAIPE, 8(1), 72-84.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.
Pernambuco, M. L., Ruela, G. A., Santos, I. N., Bomfim, R. F., Hikichi, S. E., Lira, J. L. M., Barros, E. A. S., Morais, C. S., & Pagnossa, J. (2022). Hanseníase no Brasil: Ainda mais negligenciada em tempos de pandemia do COVID–19. Revista de Saúde Pública do Paraná, 5(1), 2-8. Recuperado de http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/548.
Pessoa, A. P., Silva, L. M., & Souza, R. A. (2023). Distribuição espacial e tendência da prevalência da hanseníase em Mato Grosso, Brasil. Revista de Saúde Pública, 32(2), e2023522. https://doi.org/10.1590/0102-311X00197216.
Queiroz, M. L. (2009). Hanseníase no Estado de Mato Grosso [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal de Mato Grosso-MT.
Ramos, J. M. H., & Souto, F. J. D. (2010). Incapacidade pós-tratamento em pacientes hansenianos em Várzea Grande, Estado de Mato Grosso. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 43(3), 293-297. https://doi.org/10.1590/S0037-86822010000300016.
Santos, D. A. S., Spessatto, L. B., Melo, L. S., Olinda, R. A., Lisboa, H. C. F., & Silva, M. S. (2017). Prevalência de casos de hanseníase. Revista de Enfermagem UFPE on line, 11(Supl. 10), 4045-4055.
Shitsuka, R. et al. (2014). Matemática fundamental para tecnologia. (2ed.). Editora Erica.
Signori, G. S., Dombroski, T. C. D., Damazo, A. S., & Junior, E. R. A. (2021). Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Cuiabá no período de 2010 a 2020. Repositório Digital UNIVAG.
Silva, G. H. D., Saavedra, I. P., Nascimento, J. R. T., Velho, J. A. D. S., Grimes, N. C., & Nahas, T. P. (2019). Abordagem da hanseníase na atenção básica. Universidade Federal de Santa Catarina, Núcleo Telessaúde Santa Catarina, Universidade Federal de Santa Catarina Campus Universitário, 88040-900, Trindade, Florianópolis – SC.
Sociedade Brasileira de Hansenologia. (2020). Falta de poliquimioterapia (PQT) no Brasil para pacientes de hanseníase. SBH.
Tavares, A. M. (2021). Perfil epidemiológico da hanseníase no estado de Mato Grosso: Estudo descritivo. Einstein, 19, eAO5622.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2. ed.). Editora da UFRGS.
Vieira, S. (2021). Introdução à bioestatística. Editora GEN/Guanabara Koogan.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Amanda Pimpim Capistrano Martins; Camila Vilanova Righetto; Carla Maria Zanelli Pinaty; Ilana Tavares Neiva; Maria Eduarda Miranda Sansão; Pedro Eduardo Barros Barbosa; Luciana Graziela de Oliveira Boiça

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.