Análisis del perfil de la violencia autoinfligida en Santa Catarina en 2023

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.48944

Palabras clave:

Lesiones autoinfligidas, Suicidio, Violencia.

Resumen

Introducción: La autolesión es la violencia que una persona se inflige a sí misma, que puede ser suicidio o automutilación. Este comportamiento es complejo y resulta de factores psicosociales, emocionales, de género y socioculturales. Objetivo: Discutir el perfil de lesiones autoinfligidas en el estado de Santa Catarina en 2023. Métodos: Estudio observacional con diseño ecológico sobre lesiones autoinfligidas en Santa Catarina en 2023, basado en datos recolectados de la base de datos DataSUS. Resultados: En 2023, Santa Catarina registró 9.858 casos de violencia autoinfligida (tasa de 134 por 100.000 habitantes), con mayor incidencia en el grupo de edad de 20 a 29 años (28,53%), especialmente entre las mujeres (68,36%). Los ahorcamientos se produjeron con una tasa de 11 por cada 100.000 habitantes, con predominio del sexo masculino (59,19%) y mayor incidencia en el grupo de edad de 20 a 29 años (26,65%). El uso de objetos cortopunzantes se reportó en 25 casos por cada 100.000 habitantes, con un 70,03% de mujeres y una mayor incidencia también en el grupo de edad de 20 a 29 años (27,31%). Las intoxicaciones representaron 6.178 casos (84 por 100.000 habitantes), con predominio en mujeres (73,46%). Se registraron 49 casos con armas de fuego, con una tasa de 0,66 y predominio del sexo masculino (81,63%). Conclusión: El análisis de las lesiones autoinfligidas en Santa Catarina en 2023 destaca la alta incidencia de lesiones autoinfligidas entre adultos jóvenes, especialmente mujeres. Los métodos utilizados, como el ahorcamiento y el envenenamiento, reflejan tanto la accesibilidad como los factores psicológicos involucrados.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Akamine, C. T. & Yamamoto, R. K. (2009). Estudo dirigido: estatística descritiva. (3ed). Editora Érica. Shitsuka et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. Editora Érica.

Arnett, J. J. (2000). Emerging adulthood. A theory of development from the late teens through the twenties. The American Psychologist, 55(5), 469–480. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10842426/

Avanci, J. Q., Pinto, L. W., & Assis, S. G. de. (2021). Notificações, internações e mortes por lesões autoprovocadas em crianças nos sistemas nacionais de saúde do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 26(Supl. 3), 4895–4908. https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.35202019

Baére, F., & Zanello, V. (2020). Suicídio e masculindiades: uma análise por meio do gênero e das sexualidades. Psicologia em Estudo, 25. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.44147

Bahia, C. A., Avanci, J. Q., Pinto, L. W., & Minayo, M. C. de S. (2017). Lesão autoprovocada em todos os ciclos da vida: perfil das vítimas em serviços de urgência e emergência de capitais do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 22(9), 2841–2850. https://doi.org/10.1590/1413-81232017229.12242017

Bahia, C. A., Avanci, J. Q., Pinto, L. W., & Minayo, M. C. de S. (2020). Notificações e internações por lesão autoprovocada em adolescentes no Brasil, 2007-2016. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29(2), e2019085. https://doi.org/10.5123/s1679-49742020000200006

Bochner, R., & Freire, M. M. (2020). Análise dos óbitos decorrentes de intoxicação ocorridos no Brasil de 2010 a 2015 com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Ciência & Saúde Coletiva, 25(2), 761–772. https://doi.org/10.1590/1413-81232020252.15452018

Botega, N. J. (2014). Comportamento suicida: epidemiologia. Psicologia USP, 25(3), 231–236. https://doi.org/10.1590/0103-6564d20140004

Faria, R. S., Almeida, J. C., & Costa, E. (2023). Saúde mental feminina: a relação entre transtornos e autolesão. Psicologia em Estudo, 28, e61530.

Gharbaoui, M., Ben Khelil, M., Harzallah, H., Benzarti, A., Zhioua, M., & Hamdoun, M. (2018). Pattern of suicide by self-poisoning in Northern Tunisia: An eleven-year study (2005–2015). Journal of Forensic and Legal Medicine, 61, 1–4. https://doi.org/10.1016/j.jflm.2018.10.004

Hedeland, R. L., Teilmann, G., Jørgensen, M. H., Thiesen, L. R., & Andersen, J. (2016). Risk factors and characteristics of suicide attempts among 381 suicidal adolescents. Acta Paediatrica, 105(10), 1231–1238. https://doi.org/10.1111/apa.13458

Mahalik, J. R., Burns, S. M., & Syzdek, M. (2007). Masculinity and perceived normative health behaviors as predictors of men’s health behaviors. Social Science & Medicine, 64(11), 2201–2209. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17383784/

Mascarenhas, M. D., Sinimbu, R. B., Silva, M. M., Carvalho, M. G., Santos, M. R., & Freitas, M. G. (2016). Caracterização das vítimas de violência doméstica, sexual e/ou outras violências no Brasil – 2014. https://www.semanticscholar.org/paper/Caracterização-das-vítimas-de-violência-doméstica,-Mascarenhas-Sinimbu/70b3ad707000556ad9a4d2700e136ffd090cb6f3

Ministério da Saúde. (2014). Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt1271_06_06_2014.html

National Institute of Mental Health. (2022). Statistics on mental illness. https://www.nimh.nih.gov/health/statistics/mental-illness

Oliveira, L. A., & Lima, T. (2022). Autolesão e suas manifestações: a visibilidade dos métodos. Psicologia: Teoria e Prática, 24(2), e242215.

Oliveira, L. S., & Ribeiro, R. (2021). Pressões sociais e autolesão entre mulheres: uma análise qualitativa. Revista Brasileira de Terapia Cognitiva, 17(2), 35–45.

Oliveira, E. N., Félix, T. A., Mendonça, C. B., Ferreira, G. B., Freire, M. A., Lima, P. S. F., Souza, D. R. (2015). Tentativa de suicídio por intoxicação exógena: contexto de notificações compulsórias. Revista Gestão & Saúde, 6(3), Pág. 2497–2511. https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/3125

Pan American Health Organization. (2014). Preventing suicide: a global imperative. World Health Organization. https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/54141/9789275318508_spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.

Pereira, C. S. (2023). A relação entre angústia emocional e métodos de autolesão. Revista de Psicopatologia, 5(1), 55-68.

Pinheiro, F. C. (2024). Suicídio de homens: influência do ideal tradicional de masculinidade na decisão suicida – ISSN 1678-0817 Qualis B2. Revista FT. https://revistaft.com.br/suicidio-de-homens-influencia-do-ideal-tradicional-de-masculinidade-na-decisao-suicida/

Pinto, A. C. S., Luna, I. T., Sivla, A. de A., Pinheiro, P. N. da C., Braga, V. A. B., & Souza, Â. M. A. e. (2014). Risk factors associated with mental health issues in adolescents: a integrative review. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 48(3), 555–564. https://doi.org/10.1590/s0080-623420140000300022

Ribeiro, N. M., Castro, S. de S., Scatena, L. M., & Haas, V. J. (2018). Análise da tendência temporal do suicídio e de sistemas de informações em saúde em relação às tentativas de suicídio. Texto & Contexto - Enfermagem, 27(2). https://doi.org/10.1590/0104-070720180002110016

Rodrigues M F, Oliveira P P, Silva H C, Pinheiro J M C. (2020). Comportamento suicida: o perfil epidemiológico das lesões autoprovocadas no estado de Goiás. Rev Cient Esc Estadual Saúde Pública Goiás “Cândido Santiago". 2020;6(2), e600003. https://www.revista.esap.go.gov.br/index.php/resap/article/view/216/17

Santos M. R. S, Ferreira, P. A, & Almeida, J. (2021). Acessibilidade e autolesão: uma análise dos métodos utilizados. Revista Brasileira de Saúde Mental, 3(1), 15-28.

Schincariol Salomão, M. P., & Barzaghi, N. A. (2019). Suicídio feminino: em que medida a desigualdade de gênero influenciam a auto-agressão? Revista Uningá, 56(S1), 43–55. https://doi.org/10.46311/2318-0579.56.eUJ113

Shenassa, E. D. (2003). Lethality of firearms relative to other suicide methods: a population based study. Journal of Epidemiology & Community Health, 57(2), 120–124. https://doi.org/10.1136/jech.57.2.120

Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2ed). Editora da UFRGS.

Wanzinack, C. (2023). Análise descritiva do perfil da violência interpessoal e autoprovocada em santa catarina (2015-2019): um estudo ecológico exploratório. Sc.gov.br. https://revista.saude.sc.gov.br/index.php/files/article/view/205/196

World Health Organization. (2003). The world health report 2003. Shaping the future.

World Health Organization. (2013). Responding to intimate partner violence and sexual violence against women: WHO clinical and policy guidelines. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK174250/

World Health Organization. (2024). Mental Health of Adolescents. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/adolescent-mental-health

Publicado

2025-06-04

Número

Sección

Ciencias de la salud

Cómo citar

Análisis del perfil de la violencia autoinfligida en Santa Catarina en 2023. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 6, p. e0614648944, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i6.48944. Disponível em: https://ojs34.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/48944. Acesso em: 28 jun. 2025.