Desempenho da alface Vanda em relação ao uso de adubo químico e composto orgânico

Autores

  • Raimundo Nonato dos Santos Veras Universidade Federal do Pará / Faculdade de Etnodiversidade (UFPA/FacEtno)
  • Diego Souza Lima Universidade Federal do Pará / Faculdade de Etnodiversidade (UFPA/FacEtno), Altamira - PA, Brasil.
  • Jailson Alves Carvalho Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (SEMAPA)
  • Alisson de Souza Reis Universidade Federal do Pará / Faculdade de Engenharia Florestal (UFPA/FEF)
  • Marcio Rogério Silva Universidade Federal do Pará / Faculdade de Etnodiversidade (UFPA/FacEtno)

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i1.618

Palavras-chave:

Agricultura familiar, (Lactuca sativa L.), compostagem, NPK.

Resumo

A horticultura é uma atividade amplamente difundida na agricultura familiar na região da Transamazônica – Pará, com ênfase na produção voltada para o consumo da própria família. A alface cultivar Vanda (Lactuca sativa L.) representa parte significativa dessa produção, que prioriza o uso de mão de obra interna. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento da alface cv Vanda cultivada em canteiros utilizando composto orgânico (compostagem) e adubação química (NPK). Os critérios considerados para avaliar esse desempenho foram: desenvolvimento do sistema radicular, altura das plantas e produção de massa fresca total. As melhores médias em relação ao desenvolvimento das raízes se deu nas parcelas cultivadas com composto orgânico na proporção de 5 Kg/m², devido suas características como fertilizante e condicionador de solos. O cultivo com o uso de NPK proporcionou as melhores médias em relação à produção de massa fresca total e altura das plantas, resultados esses atribuídos principalmente ao fornecimento extra de nitrogênio na adubação de cobertura, que constou na adição de 10g de Uréia/m² via solo. Análise estatística mostrou que não há diferença estatisticamente significativa em relação à altura da planta para ambos tratamentos. E em relação ao desenvolvimento de raízes a diferença foi estatisticamente significativa.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ALMEIDA T. B. et. al. Avaliação nutricional da alface cultivada em soluções nutritivas suprimidas de macronutrientes. Biotemas, v. 24, n. 2, p. 27-36, 2011. Disponível em: < https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/2175-7925.2011v24n2p27/17819>. Acesso em: 10 de março de 2018.

CAETANO, et al. A cultura da alface: perspectivas, tecnologias e viabilidade. Niterói: PESAGRO-RIO, 23 p., 2001.

CARVALHO, K.S. Alface americana submetida à adubação nitrogenada e tensões de água no solo em ambiente protegido. Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Rondonópolis, 2003.

COOPER, M. et al. Compostagem e reaproveitamento de resíduos orgânicos agroindustriais: teórico e prático. Piracicaba: ESALQ - Divisão de Biblioteca. 2010.

DANTAS, A.M. Materiais Orgânicos e Produção de Alface Americana. Brasília: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, 2011.

Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542008000500024>. Acesso em: 06 dezembro de 2017.

FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 2ed. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2003.

HENZ, G.P. & SUINAGA, F. Tipos de Alface Cultivados no Brasil. Brasília DF: Embrapa Hortaliças, 2009.

INSTITUTO DA POTASSA & FOSFATO. Manual internacional de fertilidade do solo. 2 ed. Piracicaba: POTAFOS, 1998. Disponível em: < http://brasil.ipni.net/ipniweb/region/brasil.nsf/0/40A703B979D0330383257FA80066C007/$FILE/Manual%20Internacional%20de%20Fertilidade%20do%20Solo.pdf>. Acessado em: 4 de abril de 2018.

JASSE, M.E.C. et al. Efeito residual da adubação com compostos orgânicos enriquecidos em nutrientes e com diferentes graus de decomposição no cultivo da alface em sistema orgânico. Horticultura Brasileira. 28: S2942-S2947. 2010. Disponível em: < http://www.abhorticultura.com.br/eventosx/trabalhos/ev_4/A2886_T4963_Comp.pdf>. Acessado em: 15 de abril de 2018.

KIEHL, E.J. Fertilizantes orgânicos. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 492p., 1985.

KIEHL, E.J. Preparo do composto na fazenda. Casa da Agricultura, Campinas: v.3, n.3, p.6-9, 1981.

MAIA, R. E. Efeito de diferentes doses de vermicomposto na produção de mudas de alface, Altamira – Pará. ALTAMIRA - PA, 2009.

MAKISHIMA, N. et al. Projeto horta solidária: cultivo de hortaliças. Jaguariúna SP: Embrapa Meio Ambiente, 2005.

MARCHESINI, A. et al. Long-term effects of quality-compost treatment on soil. Plant and Soil, Dordrecht, v. 106, p. 253-261, 1988. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/BF02371221>. Acessado em: 5 de maio de 2018.

MASSUKADO, L.M. Compostagem: nada se cria, nada se perde; tudo se transforma. Brasília: Editora IFB, 2016.

MATOS, F.A.C. et al. Alface - Saiba como cultivar hortaliças para colher bons negócios. Brasília DF: Série Agricultura Familiar, Coleção Passo a Passo Alface. SEBRAE, 2011. Disponível em: < https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/E3D05C5BC28A430A83257984003EA3D8/$File/NT00047306.pdf>. Acessado em: 12 de maio de 2018.

NETO, S.E. et al. Rentabilidade da produção orgânica de alface em função do ambiente. Revista Ciência Agronômica, v. 43, n. 4, p. 783-791, out-dez, 2012. Disponível em: < http://ccarevista.ufc.br/seer/index.php/ccarevista/article/view/1837>. Acesso em: 20 de janeiro de 2018.

PAULINO, M.A.O. et al. Manejo da água no cultivo de alface irrigado pelo sistema de microaspersão. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada v.3, n.1, p.22–29, 2009. Disponível em: <http://www.inovagri.org.br/revista/index.php/rbai/article/view/17>. Acesso em: 16 de janeiro de 2018.

QUEIROZ, J.P. et al. Estabilidade fenotípica de alfaces em diferentes épocas e ambientes de Cultivo. Revista Ciência Agronômica, v. 45, n. 2, p. 276-283, abr-jun, 2014. Disponível em: http://ccarevista.ufc.br/seer/index.php/ccarevista/article/view/1913>. Acesso em: 05 de fevereiro de 2018.

RIMA, J.A.H. et al. Adição de ácido cítrico potencializa a ação de ácidos húmicos e altera o perfil protéico da membrana plasmática em raízes de milho. Ciência Rural, v. 41, n. 4, p. 614- 620, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-84782011000400011&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 12 de fevereiro de 2018.

SALA, F.C. & COSTA, C.P. ‘PIRAROXA’: Cultivar de alface crespa de cor vermelha intensa. Horticultura Brasileira, Brasília, v.23, n.1, p.158-159, jan-mar. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000100033>. Acesso em: 18 dezembro de 2017.

SANTOS, H.S. et al. Efeito residual da adubação com composto orgânico sobre o crescimento e produção de alface. Pesq. agropec. bras., Brasília, v. 36, n. 11, p. 1395-1398, nov. 2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/%0D/pab/v36n11/6813.pdf>. Acesso em: 15 dezembro de 2017.

SILVA, G. S. et al. Viabilidade econômica do cultivo da alface crespa em monocultura e em consórcio com pepino. Ciênc. agrotec., Lavras, v. 32, n. 5, p. 1516-1523, set./out., 2008.

SOUZA, R. B.; ALCÂNTARA, F. A. Circular Técnica. Adubação no sistema orgânico de produção de hortaliças. Brasília, DF. Julho de 2008.

TEIXEIRA, N.T. Adubação orgânica e organo-mineral e algas marinhas na produção de alface. Revista Ecossistema v.29, n.1 jan-dez 2004. Disponível em: <http://ferramentas.unipinhal.edu.br/ecossistema/viewarticle.php?id=94>. Acesso em: 12 de dezembro de 2017.

WUTKE, E.B. et al. Bancos Comunitários de Sementes de Adubos Verdes: Informações Técnicas. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2007.

Downloads

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas

Como Citar

Desempenho da alface Vanda em relação ao uso de adubo químico e composto orgânico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 1, p. e3581618, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i1.618. Disponível em: https://ojs34.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/618. Acesso em: 28 jun. 2025.