Tendencias de las notificaciones de violencia autoinfligida en personas Lesbianas, Gays, Bisexuales y Transgénero (LGBT) en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47195Palabras clave:
Minorías Sexuales y de Género, Salud Mental, Conducta Autodestructiva.Resumen
Introducción: La violencia autoinfligida implica actos intencionales de autolesión para aliviar tensiones y estrés mental, frecuentemente resultantes de traumas y presiones sociales. Objetivo: Analizar la tendencia de las tasas de notificación de violencia autoinfligida en personas LGBT en las diferentes Unidades Federativas (UF) de Brasil entre 2015 y 2021. Métodos: Los datos fueron recolectados del Sistema de Información de Agravios de Notificación, considerando identidad de género y orientación sexual de personas de 10 años o más. Se calcularon y analizaron las tasas anuales con regresión lineal, usando Stata 14.0, y para analizar las tendencias de las tasas de notificación se utilizó el método Prais-Winsten. Resultados: Un total de 11817 casos fue documentado durante este período. La distribución regional reveló que el sureste registró el mayor número de ocurrencias (5.570 casos). La tasa de notificación más alta ocurrió en la región sur en 2017 (2,8 casos por 100.000 habitantes). En términos de variación porcentual, hubo un aumento general del 123,5% en las notificaciones de violencia. El análisis de la serie temporal reveló tendencias crecientes en Sergipe (TIA = 51,0; IC95% 16,0 – 98,0) y en el Distrito Federal (TIA = 35,0; IC95% 2,0-78,0). Conclusión: Las tasas de violencia autoinfligida en personas LGBT presentan una tendencia estable, pero varían regionalmente, lo que destaca la necesidad de políticas públicas inclusivas y enfoques holísticos para la prevención y protección, considerando la complejidad del escenario.
Referencias
Adamson, T., Lett, E., Glick, J., Garrison-Desany, H. M., & Restar, A. (2022). Experiences of violence and discrimination among LGBTQ+ individuals during the COVID-19 pandemic: a global cross-sectional analysis. BMJ Global Health, 7(9), Artigo e009400. https://doi.org/10.1136/bmjgh-2022-009400
Antunes, J. L. F., & Cardoso, M. R. A. (2015). Uso da análise de séries temporais em estudos epidemiológicos. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24(3), 565–576. https://doi.org/10.5123/s1679-49742015000300024
Banerjee, D., & Nair, V. S. (2020). “The Untold Side of COVID-19”: Struggle and Perspectives of the Sexual Minorities. Journal of Psychosexual Health, 2(2), 113–120. https://doi.org/10.1177/2631831820939017
Batra, K., Pharr, J. R., Kachen, A., Godbey, S., & Terry, E. (2023). Investigating the Psychosocial Impact of COVID-19 Among the Sexual and Gender Minority Population: A Systematic Review and Meta-Analysis. LGBT Health. https://doi.org/10.1089/lgbt.2022.0249
Bertolote, J. M. (2013). O Suicídio e Sua Prevenção. Editora Unesp.
Bonadiman, C. S. C., Naghavi, M., & Melo, A. P. S. (2022). The burden of suicide in Brazil: findings from the Global Burden of Disease Study 2019. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 55(suppl 1). https://doi.org/10.1590/0037-8682-0299-2021
Brasil sem homofobia: Programa de combate à violência e à discriminação contra GLTB e de promoção da cidadania homossexual. (2a ed.). (2004). Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 936 /GM de 19 de maio de 2004. Dispõe sobre a estruturação da Rede Nacional de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde e a Implantação e Implementação de Núcleos de Prevenção à Violência em Estados e Municípios. Diário Oficial da União no 96, Brasília, 20 maio 2004d.
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Portaria nº 2.227 de 14 de outubro de 2004. Dispõe sobre a criação do Co-mitê Técnico para a formulação de proposta da polí-tica nacional de saúde da população de gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais – GLTB. Diário Oficial da União 2004; 15 out.
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Política Nacional de Saúde Integral de LGBT. Brasília: MS; 2013. BRASIL. Portaria GM/MS no 1271/2014 e SINAN versão 5.0. Em: [S. l.: s. n.], 2014. p. 1–5. E-book. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/notificacao-deviolencia-interpessoal-autoprovocada.
Bristol, S., Kostelec, T., & MacDonald, R. (2018). Improving Emergency Health Care Workers’ Knowledge, Competency, and Attitudes Toward Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Patients Through Interdisciplinary Cultural Competency Training. Journal of Emergency Nursing, 44(6), 632–639. https://doi.org/10.1016/j.jen.2018.03.013
Cardoso, A. J. C., Trino, A., Pedra, M., & Medeiros, P. P. D. (2014). Reforma Psiquiátrica e a Política Nacional de Saúde Mental. Tempus Actas de Saúde Coletiva, 8(1), 57. https://doi.org/10.18569/tempus.v8i1.1453
Ferreira, B. d. O., & Nascimento, M. (2022). A construção de políticas de saúde para as populações LGBT no Brasil: perspectivas históricas e desafios contemporâneos. Ciência & Saúde Coletiva, 27(10), 3825–3834. https://doi.org/10.1590/1413-812320222710.06422022
Fonseca, A. C. d. S., & Marin, A. H. (2023). Violência Autoprovocada no Brasil: Caracterização dos Casos Notificados entre 2009 e 2021. Revista Psicologia e Saúde, 131–146. https://doi.org/10.20435/pssa.v14i3.2005
Godoy, E. A., & Nogueira dos Santos, M. R. (2019). Família e escola: a construção da homofobia no Brasil. Perspectivas Em Diálogo: Revista De Educação E Sociedade, 6(11), 41-62. Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/7527
Grazzi Keske, HA, &, VC (2019). A criminalização da homofobia no Brasil: análise jurisprudencial e doutrinária. Revista Prâksis , 2 ( ), 34-56.
Guazina, L. S., Guerreiro Leite, G., & Santos, É. (2021). A normalização da agenda anti-gênero de Jair Bolsonaro. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, 10(1), 44–61. https://doi.org/10.25200/slj.v10.n1.2021.453
Kim, N. M., Seo, Y. W., & Gyu Kwak, S. (2022). Changes in self-harm attempts after the COVID-19 pandemic based on pre-hospital medical records. Medicine, 101(37), Artigo e30694. https://doi.org/10.1097/md.0000000000030694
Marcolan, J. F., & Silva, D. A. d. (2019). O comportamento suicida na realidade brasileira: aspectos epidemiológicos e da política de prevenção. Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, 4(7), 31. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2019.v4i7.31-44
Medina-Martínez, J., Saus-Ortega, C., Sánchez-Lorente, M. M., Sosa-Palanca, E. M., García-Martínez, P., & Mármol-López, M. I. (2021). Health Inequities in LGBT People and Nursing Interventions to Reduce Them: A Systematic Review. International Journal of Environmental Research and Public Health, 18(22), 11801. https://doi.org/10.3390/ijerph182211801
Melo, I. R., Amorim, T. H., Garcia, R. B., Polejack, L., & Seidl, E. M. F. (2020). O Direito à Saúde da População LGBT: Desafios Contemporâneos no Contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Revista Psicologia e Saúde, 63–78. https://doi.org/10.20435/pssa.vi.1047
Miskolci, R., & Pereira, P. P. G. (2022). Sexual and Reproductive Health and Rights: a Sociodemographic Profile of Primary Healthcare Professionals in the City of São Paulo and Their Perceptions on the Issue. Sexuality Research and Social Policy. https://doi.org/10.1007/s13178-022-00701-2
Miskolci, R., Signorelli, M. C., Canavese, D., Teixeira, F. d. B., Polidoro, M., Moretti-Pires, R. O., Souza, M. H. T. d., & Pereira, P. P. G. (2022). Desafios da saúde da população LGBTI+ no Brasil: uma análise do cenário por triangulação de métodos. Ciência & Saúde Coletiva, 27(10), 3815–3824. https://doi.org/10.1590/1413-812320222710.06602022
Oexle, N., Mayer, L., & Rüsch, N. (2020). Suizidstigma und Suizidprävention. Der Nervenarzt, 91(9), 779–784. https://doi.org/10.1007/s00115-020-00961-6
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Pinto, I. V., Andrade, S. S. d. A., Rodrigues, L. L., Santos, M. A. S., Marinho, M. M. A., Benício, L. A., Correia, R. S. d. B., Polidoro, M., & Canavese, D. (2020). Perfil das notificações de violências em lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Brasil, 2015 a 2017. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23(suppl 1). https://doi.org/10.1590/1980-549720200006.supl.1
Santos, L. C. S., & Faro, A. (2018). Aspectos conceituais da autoinjúria: Uma revisão teórica. Revista Psicologia em Pesquisa, 12(1). https://doi.org/10.24879/201800120010092
Silva, A. M., Estefan Sobral, L. N., Vieira, A. M., Pessôa Neto, J. A., Leônidas, G. M., Britto, D. F., & Coelho Peixoto, R. A. (2023). (528) Discrimination Against Sexual Diversity in a Public Teaching Hospital in the Northeast of Brazil: The Perception of Medical Students. The Journal of Sexual Medicine, 20(Supplement_1). https://doi.org/10.1093/jsxmed/qdad060.496
Silva, D. A., & Marcolan, J. F. (2021). Suicide Attempts and Suicide in Brazil: An Epidemiological Analysis. Florence Nightingale Journal of Nursing, 29(3), 294–302. https://doi.org/10.5152/fnjn.2021.21035
Silva, E. L. S. (2022). Neoconservadorismo e Ofensivas antigênero no Brasil: a mobilização da “Ideologia de Gênero” e a produção de LGBTfobias no Governo Bolsonaro. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, 4(14), 331–363. https://doi.org/10.31560/2595-3206.2021.14.12172
Shitsuka, R. et al. (2014). Matemática fundamental para tecnologia. 2ed. Editora Erica. (Este livro aborda a parte da estatística descritiva e as tecnicas de amostragem).
Taskiran Eskici, G., Alan, H., Eskin Bacaksiz, F., Gumus, E., Cakir, H., & Harmanci Seren, A. K. (2020). Under the same rainbow: A study on homophobia and discrimination among private sector health care professionals. Journal of Nursing Management. https://doi.org/10.1111/jonm.13167
Torales, J., O’Higgins, M., Castaldelli-Maia, J. M., & Ventriglio, A. (2020). The outbreak of COVID-19 coronavirus and its impact on global mental health. International Journal of Social Psychiatry, 66(4), 317–320. https://doi.org/10.1177/0020764020915212
Ventriglio, A., Castaldelli-Maia, J. M., Torales, J., De Berardis, D., & Bhugra, D. (2021). Homophobia and mental health: a scourge of modern era. Epidemiology and Psychiatric Sciences, 30. https://doi.org/10.1017/s2045796021000391
Vieira, S. (2021). Introdução à bioestatistica. Gen/Guanabara Koogan.
Wilson, C., & Cariola, L. A. (2019). LGBTQI+ Youth and Mental Health: A Systematic Review of Qualitative Research. Adolescent Research Review, 5(2), 187–211. https://doi.org/10.1007/s40894-019-00118-w
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Vitória Rios Siqueira; Jordana Alves Novais; Juliana Silva Albuquerque; Larissa Bernardes Araújo Garrido; Matheus Cerqueira Monteiro; Paulo Henrique Pimenta Maranhão

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.