Fosas rudimentarias y la contaminación de pozos poco profundos: Un estudio en el Semiárido Brasileño
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i1.48101Palabras clave:
Aguas subterráneas, Análisis de agua, Perímetro urbano.Resumen
Las fosas rudimentarias son una alternativa que cumple con el propósito de separar al ser humano de sus desechos, evitando posibles proliferaciones de enfermedades. Sin embargo, al mismo tiempo, representan una posible fuente de contaminación para las aguas subterráneas, especialmente en áreas donde el nivel freático es poco profundo, restringiendo el uso de esta agua para consumo humano sin un tratamiento adecuado. El presente estudio tuvo como objetivo analizar la calidad del agua de pozos poco profundos con el fin de identificar una posible contaminación debido a la proximidad de fosas rudimentarias en tres pozos (P1, P2 y P3) en São Gonçalo dos Campos, semiárido brasileño, durante los períodos seco y lluvioso. Se observó que las fosas no respetaban la distancia mínima de 45 metros de los pozos, como lo recomiendan las normas técnicas, situación en la que ambas estructuras se mantienen muy cercanas entre sí, lo que podría causar contaminaciones. Entre los parámetros analizados, el pH y la salinidad no presentaron variaciones relevantes en los pozos entre los períodos muestreados. Sin embargo, en cuanto a la turbidez, las demandas bioquímica y química de oxígeno, y los sólidos totales, hubo alteraciones evidentes en dos pozos (P1 y P3) entre los períodos analizados, evidenciando la influencia de la pluviosidad en estos parámetros. En relación con los parámetros biológicos (Escherichia coli y bacterias heterótrofas), se observó una disminución en los valores en todos los pozos durante el período lluvioso. La mayoría de los parámetros presentó valores superiores a los límites permitidos por la legislación para la potabilidad del agua, lo que evidencia una posible relación entre las alteraciones de los factores físico-químicos y la contaminación del agua de los pozos analizados debido a la presencia de fosas rudimentarias en áreas cercanas.
Descargas
Referencias
ANA - Agência Nacional de Águas. (2007). Agenda de águas subterrâneas. https://www.gov.br/ana/pt-br/centrais-de-conteudos/publicacoes
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (1993). NBR 7229: Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. 15 p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (1997). NBR 13969: Tanques sépticos-unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos-projeto, construção e operação. Rio de Janeiro. 15 p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2005). NBR 14724: Informação e documentação — apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro. 9 p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2015). Substitui a Ref. ABNT (2005). BRASIL. Fundação Nacional de Saúde FUNASA. Manual de Saneamento. Rio de Janeiro. 15 p.
Brasil. (2005). Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. https://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/ccr4/dados-da-atuacao/projetos/qualidade-da-agua/legislacao/resolucoes/resolucao-conama-no-357-de-17-de-marco-de-2005/view
Brasil. (2008). Resolução CONAMA nº 396 de 03 de abril de 2008. Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências. https://portalpnqa.ana.gov.br/Publicacao/RESOLU%C3%87%C3%83O%20CONAMA%20n%C2%BA%20396.pdf
Brasil. (2007). Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Casa Civil, Diário Oficial da União, Seção 1, p. 3, 2007.
Brasil. (2019). Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB. Decreto n° 8.141 de 20 de novembro de 2013 e Portaria Interministerial n° 571 de 05 de dezembro de 2013. https://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/plano-nacional-de-saneamento-basico-plansab
Brasil. (2021). Ministério da Saúde - Portaria GM/MS nº 888 de 4 de maio de 2021. Altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_07_05_2021.html
Cappi, N. et al. (2012). Qualidade da água e fatores de contaminação de poços rasos na área urbana de Anastácio (MS). Geografia Ensino & Pesquisa, 16(3), 77–92.
Correia, A., Barros, E., Silva, J. & Ramalho, J. (2008). Análise da turbidez da água em diferentes estados de tratamento. 8º Encontro Regional de Matemática Aplicada e Computacional, 10, 1-5.
Costa, T. S. (2015). Monitoramento da qualidade de águas de cisternas e suas consequências para a saúde da comunidade Santa Luzia, município de Picuí-PB. Universidade Federal de Campina Grande, 81 p.
Cruz, L. M. O., Tonetti, A. L. & Gomes, B. G. L. A. (2018). Association of septic tank and sand filter for wastewater treatment: full-scale feasibility for decentralized sanitation. Journal of Water, Sanitation and Hygiene for Development, 8(2), 268–277.
Derísio, J. C. (2012). Introdução ao controle da poluição ambiental. (4. ed.). Editora: Oficina de Textos.
Dickow, K. M. C., Marques, R. & Pinto, C. B. (2009). Lixiviação de nutrientes da serapilheira recém-depositada em sucessão ecológica na floresta atlântica, litoral do Paraná. Floresta, 39(1), 1-12.
Esteves, F. A. (2011). Fundamentos de Limnologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 826 p.
Fenzl, N., Mendes, R. L. R. & Fernandes, L. L. (2018). A sustentabilidade do sistema de abastecimento de água: da captação ao consumo de água em Belém. Núcleo de Meio Ambiente-NUMA/UFPA, 153 p.
Figueredo, A. J. & Wolf, P. S. A. (2009). Assortative pairing and life history strategy - a cross-cultural study. Human Nature, 20, 317-330.
Gianpá C. & Gonçales, V. G. (2005). Orientações para a utilização de águas subterrâneas no estado de São Paulo. São Paulo: FI-ESP/ABAS, 40 p.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Censo 2022. https://censo2022.ibge.gov.br/.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2023). Malha Municipal. https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais/15774-malhas.html.
Jordão, E. P. (2011). Tratamento de Esgoto Domésticos. (8a ed.)
Libânio, M. (2010). Índices de Qualidade da Água. In: Fundamentos de Qualidade e Tratamento de Água. (3a ed.). Editora Átomo.
Maia, A. C. (1999). Água: Microbiologia e Tratamento. Ed. UFC.
Miranda, L. D. S. (2018). Estudo de aquífero em São Gonçalo dos Campos-Ba utilizando medidas do método very low frequency e caminhamento elétrico. Departamento de Geofísica do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia, 13 p.
Mohr, A. F. R. (2020). Análise da qualidade da água dos poços artesianos que abastecem o distrito de Capo-Erê, município de Erechim/RS. Universidade Federal da Fronteira Sul, 52 p.
Netto, J. M. A. & Richter, C. A. (2013). Tratamento de água: tecnologia atualizada. Editora Blucher, 332 p.
ONU – Organização das Nações Unidas. (2010). Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). https://brasil.un.org/pt-br/sdgs
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.
PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. PNAD Contínua.
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?edicao=37087.
PNSR - Programa Nacional de Saneamento Rural. (2018). Consulta pública Programa Nacional de Saneamento Rural. Capítulo 5: Eixos estratégicos.
RECESA. (2009). Rede de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental. 88 p.
Sezerino, P. H. & Bento, A. P. (2005). Qualidade da água e controle de poluição. Florianópolis: UFSC.
Silva, J. Y. B. (2008). Mudanças do pH salivar em crianças após a ingestão de suco de frutas industrializado. Revista Sul-Brasileira de Odontologia, 5(2), 7-11.
Silva, A. B., Silva, J. D. C., De Melo, B. F., Nascimento, R. F., Duarte, J. D. S. & Da Silva Filho, E. D. (2019). Diagnóstico físico-químico da água de bebedouros nas escolas públicas da cidade de Esperança/PB. DESAFIOS - Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins, 6(4), 75-90. https://doi.org/10.20873/uftv6-6476
Silva, F. L. & Gomes, É. R. (2021). Qualidade da água de poços do povoado alegria, Teresina-PI. Revista da Academia de Ciências do Piauí, 2 (2).
SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. (2022). Serviços públicos de esgotamento sanitário.
https://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/snis
Souza, G. S. (2019). Melhoria de Saneamento Básico na Zona Rural e Redução na Degradação dos Lençóis Freáticos a Partir de Fossas Sépticas. Engenharia de Produção, UNICESUMAR, Maringá - PR.
Specian, A. M. et al. (2021). Ocorrência de bactérias heterotróficas, coliformes totais e escherichia coli em amostras de água de abastecimento público de dois municípios do estado de São Paulo. BEPA - Boletim Epidemiológico Paulista, 18(205), 13-22.
Tekpor, M., Akrong, M. O., Asmah, M. H., Banu, R. A. & Ansa, E. D. O. (2017). Bacteriological quality of drinking water in the Atebubu-Amantin district of the Brong-Ahafo region of Ghana. Applied Water Science, Springer, 7(5), 2571–2576.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2a ed.). Editora da UFRGS.
Weather Spark. (2022). O clima todo ano em qualquer lugar da terra. https://weatherspark.com/.
WHO - World Health Organization. (2017). United nations children’s fund (Unicef). Progress on drinking water, sanitation and hygiene, p. 140, 2017.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Ronildo Carvalho de Jesus ; Taiara Aguiar Caires

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.