Práticas educativas na sala de espera de uma unidade básica de saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.2392

Palavras-chave:

Serviços de Saúde, Atenção Primária à Saúde, Educação em Saúde, Autocuidado.

Resumo

Objetivo: Relatar a experiência de implementação de práticas educativas por meio de Círculos de Cultura, com profissionais e usuários de uma Unidade Básica de Saúde. Método: Trata-se de um relato de experiência que apresenta os procedimentos metodológicos para o desenvolvimento de ações educativas alicerçadas no método Paulo Freire, Círculos de Cultura. O cenário da pesquisa foi uma Unidade Básica de Saúde na área urbana de um município do extremo sul do Rio Grande do Sul. A intervenção e coleta de dados foram desenvolvidas no período de dezembro de 2014 e agosto de 2016. Resultados: O relato encontra-se dividido em três etapas interdependentes: investigação temática, tematização e problematização. O contato a população durante as atividades educativas viabilizou o fortalecimento do vínculo e possibilitou a execução do cuidado individual e coletivo, participativo, continuado e humanizado. Considerações finais: As ações de educação em saúde alicerçadas no método Paulo Freire proporcionaram a articulação do conhecimento científico e popular, ensino e teoria, contribuindo não só para com a educação em saúde dos usuários, como o aprimoramento e a qualificação da prática profissional, obtendo como produto final da intervenção uma melhor qualidade dos serviços de saúde.

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Biografia do Autor

  • Sidiane Teixeira Rodrigues, Universidade Federal do Rio Grande
    Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande -FURG. Membro do Grupo de estudo e pesquisa: Gerenciamento Ecossistêmico em Enfermagem/Saúde - GEES
  • Saul Ferraz de Paula, Universidade Federal do Rio Grande
    Enfermeiro. Doutorando em Enfermagem. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande -FURG. Membro do Grupo de estudo e pesquisa: Gerenciamento Ecossistêmico em Enfermagem/Saúde - GEES.
  • Vanessa Soare Mendes Pedroso, Universidade Federal do Rio Grande
    Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande -FURG. Membro do Grupo de estudo e pesquisa: Gerenciamento Ecossistêmico em Enfermagem/Saúde - GEES
  • Diana Cecagno, Universidade Federal de Pelotas
    Doutora em enfermagem. Docente Universidade Federal de Pelotas - UFPEL.  Vice líde do Grupo de estudo e pesquisa: Gerenciamento Ecossistêmico em Enfermagem/Saúde - GEES.
  • Simone dos Santos Nunes, Universidade federal de Santa Maria - UFSM
    Doutora em enfermagem. Enfermeira assistencial. Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.
  • Hedi Crecencia Heckler de Siqueira, Universidade Federal do Rio Grande - FURG
    Doutora em Enfermagem. Docente no Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Rio Grande -FURG. Líder do Grupo de estudo e pesquisa: Gerenciamento Ecossistêmico em Enfermagem/Saúde - GEES.

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Publicado

2020-03-24

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Como Citar

Práticas educativas na sala de espera de uma unidade básica de saúde. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 5, p. e14952392, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i5.2392. Disponível em: https://ojs34.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2392. Acesso em: 28 jun. 2025.