Avaliação da satisfação no ensino remoto emergencial na perspectiva de estudantes de farmácia em uma universidade pública no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.45426Palavras-chave:
Satisfação pessoal, Pandemia por COVID-19, Ensino superior, Estudantes, Farmácia.Resumo
O processo de ensino-aprendizagem à distância no curso de Bacharelado em Farmácia da UFMG trouxe muitos desafios aos alunos, por isso nosso objetivo foi avaliar a satisfação dos alunos com o ERL. O estudo foi avaliado quando as aulas foram instituídas por meio do Ensino Remoto Emergencial (ERE), durante a pandemia de coronavírus (SARS-CoV-2). Coletou-se um questionário abordando dados de ensino-aprendizagem, hábitos sociodemográficos e estilo de vida, por meio de plataforma virtual, e os dados foram analisados por regressão linear e pela técnica Árvore de Classificação e Regressão (CART). A satisfação média global (3,12±1,10) com o ERE, relativa à escala Likert 1-5, apresentou correlação inversa com a aprendizagem no ciclo profissional do curso (p<0,001). Apenas 3,1% indicaram ‘nenhum ou pouco aprendizado’, variável classificada como satisfação máxima. Baixa satisfação foi registrada com a qualidade das aulas práticas (3,06±1,22), revelando limitações do ERE em caso de muito conteúdo prático, como para Farmácia. Alta satisfação foi relacionada à didática e metodologia dos professores (3.55±0.99), mostrando seu engajamento e dedicação, apesar das dificuldades de implantação do ERE. O processo de ensino-aprendizagem à distância no curso de Bacharelado em Farmácia da UFMG trouxe muitos desafios aos alunos, por isso nosso objetivo foi avaliar a satisfação dos alunos com o ERL. Os resultados apontam para melhorias no conteúdo, na organização das disciplinas ou no uso de diferentes tecnologias para aumentar a satisfação dos alunos com o formato de ensino a distância.
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