Consequências do uso indiscriminado do esteroide anabolizante estanozolol na espessura cortical do cérebro de ratos: Estudo morfométrico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i9.46692Palavras-chave:
Estanozolol, Esteroides androgênicos anabolizantes, Cérebro, Córtex cerebral.Resumo
Estudos acerca dos efeitos colaterais dos anabolizantes evidenciam que eles podem ocasionar diversas complicações. Diante disso o presente estudo, teve por objetivo avaliar os possíveis efeitos do anabolizante Stanozolol na espessura cortical de duas áreas cerebrais (motora e límbica). Para este estudo foram analisados cérebros de 28 ratos machos adultos da linhagem Wistar, distribuídos em quatro grupos (n=7) sendo: G1 – grupo controle sedentário; G2 – grupo controle + natação; G3 –grupo estanozolol sedentário; G4 – grupo Stanozolol + natação. Os animais foram tratados durante 60 dias, sendo as doses aplicadas duas vezes por semana em intervalos de dois dias. Os cérebros foram processados seguindo-se a sequência padronizada nos procedimentos histológicos convencionais, as amostras já emblocadas em parafina foram cortadas com espessura de 7μm em micrótomo Yide e corados com hematoxilina-eosina (HE). Foram mensuradas 6 áreas do córtex cerebral sendo 3 áreas de cada hemisfério cerebral (motora e límbica) os valores foram aferidos em µm2. A partir dos principais resultados do presente estudo, nota-se que a prática de atividade física é um fator protetor contra os efeitos deletérios do anabolizante Stanozolol no córtex cerebral, já o sedentarismo é prejudicial a espessura do córtex tanto no grupo controle sedentário quanto no Stanozolol sedentário. Conclui-se que o uso de esteroides anabolizantes em animais sedentários pode levar a efeitos negativos nas áreas corticais límbica e motora. Já a prática de exercícios físico mostrou ser um fator importante de proteção contra os efeitos deletérios do uso deste esteroide anabolizante.
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