Panorama da violência obstétrica no Brasil: Uma revisão narrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47081

Palavras-chave:

Enfermagem, Violência obstétrica, Parto.

Resumo

Introdução: A violência obstétrica, uma grave forma de violência de gênero, permanece como um problema significativo no Brasil, refletindo práticas inadequadas e desumanizantes no atendimento a mulheres durante o ciclo perinatal. Objetivo: Traçar um perfil abrangente da violência obstétrica no Brasil. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura publicada entre 2014 e 2023, nas bases de dados Scielo, Lilacs e PubMed. Utilizando a metodologia de análise de conteúdo, a pesquisa inclui pré-análise, exploração do material e interpretação dos resultados para oferecer uma compreensão aprofundada da violência obstétrica e o papel da enfermagem na promoção de um atendimento humanizado e livre de abusos. Resultados: Os resultados destacam que a violência obstétrica no Brasil se manifesta em formas físicas e psicológicas, comprometendo a autonomia e a saúde mental das mulheres. Identificam-se práticas desumanizantes e a falta de formação adequada dos profissionais de saúde como fatores que perpetuam essa violência. A pesquisa ressalta a necessidade urgente de reformas na formação dos profissionais e na implementação de políticas que assegurem um atendimento mais ético e respeitoso. Considerações finais: As conclusões sugerem a importância de uma abordagem crítica e informada para enfrentar a violência obstétrica, promovendo um ambiente de parto que priorize a dignidade e o bem-estar das mulheres.

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Publicado

2024-10-27

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

CONCEIÇÃO, Genilson de Jesus; FREITAS, André Santos; REIS, Luana Araújo dos. Panorama da violência obstétrica no Brasil: Uma revisão narrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 10, p. e126131047081, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i10.47081. Disponível em: https://ojs34.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/47081. Acesso em: 17 jul. 2025.