Curva de disponibilidade de fósforo no solo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47146Palavras-chave:
Pó de rocha, Rochagem, Fertilizantes fosfatados, Disponibilidade de nutrientes.Resumo
Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a eficiência de diferentes fontes de fósforo no desenvolvimento de milho (Hibrido Brevant B2401PWU) em um solo previamente cultivado com pastagens no município de Paraguaçu/MG. O delineamento foi em blocos casualizados com esquema fatorial 3x2, considerando três fontes de fósforo (Fosbio®BR, Fosfato natural, Mono Amônio Fosfato - MAP) e um controle, com e sem a presença de milho. O solo foi preparado e as parcelas, de 4 m², receberam tratamentos diferenciados para elevar o teor de fósforo a 15 mg/dm³. A semeadura do milho ocorreu em março de 2024, e as fontes de fósforo foram aplicadas logo após. A análise do solo foi realizada semanalmente, utilizando 10 subamostras por parcela para avaliar a disponibilidade de fósforo ao longo de oito semanas. Os dados foram submetidos a análise estatística pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Os resultados indicaram que o Fosbio®BR apresentou os maiores valores médios de disponibilidade de fósforo, especialmente nas semanas 2 e 3, sugerindo uma liberação controlada do nutriente, favorecendo o desenvolvimento do milho. O Fosfato natural mostrou uma rápida liberação inicial de fósforo, seguida por uma diminuição acentuada, o que indica uma menor eficiência ao longo do tempo. O MAP apresentou uma liberação moderada e estável de fósforo, enquanto os controles mantiveram baixos níveis de disponibilidade do nutriente, conforme esperado. Ressalta-se que apesar do Fosbio® ter dado bom resultado a dosagem é grande para aplicar e isso pode ser um complicador operacional e de custos.
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