Análise do perfil epidemiológico dos casos agudos da doença de chagas no Brasil entre os anos de 2019 a 2022
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47149Palavras-chave:
Doença de Chagas, Epidemiologia, Trypanosoma cruzi.Resumo
O presente estudo objetificou analisar os casos agudos desta doença no país, entre os anos de 2019 a 2022, Trata-se de um estudo do tipo ecológico, realizado com dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). O período de janeiro de 2019 a dezembro de 2022 foi escolhido devido a disponibilidade dos dados no momento da coleta. As variáveis escolhidas para compor o estudo foram: Ano de notificação, total de casos por ano, sexo, raça, faixa etária, critérios de confirmação, evolução clínica e região de residência. A partir da coleta das variáveis as mesmas foram tabuladas no Microsoft Excel 2019 e foram calculadas a frequência absoluta e relativa de cada variável. Em referência aos dados apresentados é possível afirmar que a maior frequência de novos casos foi em homens, indivíduos pardos, residentes da região norte do país, a maioria dos diagnósticos foram feitos a partir de exames laboratoriais e essa patologia apresenta baixa taxa de óbitos. Os dados apresentados podem colaborar com os gestores de saúde, a fim de permitir o reconhecimento dos principais fatores que contribuem para minimizar as novas infecções por doença de chagas.
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