Proposta para normatização da primeira punção na Cirurgia da Obesidade Mórbida, de acordo com a antropometria
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i2.48326Palavras-chave:
Bypass gástrico, Cirurgia, Obesidade mórbida, Antropometria.Resumo
O objetivo e identificar o melhor ponto de primeira punção, buscando uma sistematização na operação da obesidade mórbida, avaliando os reparos anatômicos e dados antropométricos do paciente. Na metodologia foi realizado um estudo prospectivo, observacional quantitativo longitudinal num período de 2 anos em pacientes obesos com o mesmo cirurgião em hospitais na cidade do Rio de Janeiro, previamente estudados e liberados por equipe multidisciplinar. Todos os pacientes foram submetidos e interpelados ao termo de consentimento informado. Os pacientes foram selecionados possuindo índice de massa corpórea de obesidade grau III, incluídos num questionário, com dados específicos e mensurados pelo mesmo cirurgião. Os dados principais e analisados foram: sexo, idade, IMC, medições antropométricas como, medida do xifoide, avaliação do ângulo de Charpy em graus, distância da cicatriz umbilical da possível punção. Dados esses que foram analisados estatisticamente para identificar a melhor escolha da primeira punção ou colocação do primeiro trocater. Todos os pacientes foram submetidos a anestesia geral, em posição de decúbito dorsal, com as pernas fechadas, e com a mesma técnica, visando como ideia a visualização e manipulação do hiato. Conclui-se que o estudo antropométrico e IMC são dados com muita relevância prévio uma cirurgia bariátrica minimamente invasiva, estes tornam-se importantes para decidir a colocação do primeiro trocater da câmara para uma melhor visualização do andar superior do abdome, facilitando o trabalho do cirurgião. Esta normatização de acordo com a antropometria ajuda e facilita o manejo da cirurgia minimamente invasiva.
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