Tempo porta-balão em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.48998Palavras-chave:
Síndrome coronariana aguda, Infarto do miocárdio, Infarto do miocárdio com supradesnível do segmento ST, Angioplastia.Resumo
As doenças do sistema cardiovascular (DSC) são a principal causa de mortalidade no mundo, sendo responsável por uma média de 17,1 milhões de óbito por ano mundialmente. Dentre as DSC, destaca-se a síndrome coronariana aguda, que é caracterizada pela obstrução do fluxo sanguíneo, podendo ser caracterizada em três tipos, dentre eles o infarto agudo do miocárdio com supra ST, sendo esse o que representa uma ameaça significativa à vida, exigindo diagnóstico rápido e intervenção imediata para reduzir a mortalidade e complicações associadas. Com isso, o estudo teve como objetivo, analisar o tempo porta balão de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Trata-se de um estudo quantitativo, documental do tipo retrospectivo, onde a pesquisa foi aprovada e dispensada com o parecer nº 7.041.945 pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Atitus Educação e, também, da instituição hospitalar onde a pesquisa foi realizada, encontrando-se dentro do exigido a Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 510, de 7 de abril de 2016. Ao analisar os dados, obteu-se que em 66% dos pacientes tinham faixa etária >55 anos, eram do sexo masculino, apenas 28% eram do município de Passo Fundo e em 88% dos casos possuíam alguma comorbidade. O tempo porta-eletrocardiograma ficou dentro dos 10 minutos em 96% dos casos e o tempo porta-balão dentro dos 90 minutos em 68% dos casos. Pode-se concluir que os casos de IAM estão sendo manejados, em sua maioria, de acordo com o estipulado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.
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