Síndrome da pele escaldada estafilocócica em lactente: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.48902Palavras-chave:
Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica, Dermatopatias, Staphylococcus aureus.Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar um estudo de caso de diagnóstico rápido da síndrome da pele escaldada a fim de estabelecer tratamento adequado e diminuir riscos de complicações decorrentes da síndrome. A síndrome da pele escaldada é uma infecção prevalentemente de etiologia da Staphylococcus aureus, resultante da disseminação hematogênica para a pele de exotoxinas, causando desprendimento da zona granulosa da epiderme. Por conseguinte, a sua destruição e esfoliação da pele de forma localizada ou generalizada. Importante ressaltar sobre o foco infeccioso ser distante da liberação da exotoxina por meio de inflamações. Acomete principalmente os menores de cinco anos, mas pode ocorrer em adolescentes e adultos com doença de base. Nesse caso, trata-se de paciente do sexo masculino, de 01 ano de idade, preto, apresentando quadro de manchas na pele associado a febre, o qual evoluíram com hiperemia e bolhas no tronco, membros superiores e face. Com antecedente patológico de faringite na semana anterior ao quadro clínico, administrado amoxicilina. Após avaliação médica foi diagnosticado e deu início ao tratamento endovenoso com Ceftriaxona e Oxalicina, além disso cuidados dermatológicos. Depois de 10 dias de tratamento hospitalar recebeu alta e progrediu sem cicatrizes.
Downloads
Referências
Basurto, C., Baah-Owusu, N., & Berreth, K. (2023). Recurrent staphylococcal scalded skin syndrome in a 20-month-old: A case report. Clinical Case Reports, 11(8), e7805.
Brazel, M., Desai, A., Are, A., & Motaparthi, K. (2021). Staphylococcal scalded skin syndrome and bullous impetigo. Medicina, 57(11), 1157. https://doi.org/10.3390/medicina57111157
Cleonice de Souza, F., Feilstrecker, S., & Barros Hubner, I. (2015). Síndrome da pele escaldada: Relato de caso. Boletim Científico de Pediatria, 4(2), 49–51.
Fernández-Fructuoso, J., Sevilla-Denia, S., & Lloreda García , J. (2022). Staphylococcal scalded skin syndrome in a newborn. European Journal of Pediatric Dermatology, 32(3), 151-153.
Grama, A., Marginean, O. C., Melit, L. E., & Georgescu, A. M. (2016). Staphylococcal scalded skin syndrome in child. A case report and a review from literature. The Journal of Critical Care Medicine, 2(4), 192–197. https://doi.org/10.1515/jccm-2016-0028
Gray, L., Olson, J., Brintz, B. J., & Cipriano, S. D. (2022). Staphylococcal scalded skin syndrome: Clinical features, ancillary testing, and patient management. Pediatric Dermatology, 39(6), 908–913.
Jameson, J. L., Fauci, A. S., Kasper, D. L., Hauser, S. L., & Longo, D. L. (Eds.). (2024). Staphylococcal scalded skin syndrome. In Harrison’s Principles of Internal Medicine (21st ed.). UpToDate. https://www.uptodate.com.
Jordan, K. S. (2019). Staphylococcal scalded skin syndrome. Advanced Emergency Nursing Journal, 41(2), 129–134. https://doi.org/10.1097/tme.0000000000000235
Kaya, A., Uğur, M., Seyman, D., Seyman, H., & Kılıç, A. (2025). Investigation of staphylococcal scalded skin syndrome outbreak in neonatal intensive care unit using whole genome sequencing. American Journal of Infection Control. Advance online publication. https://doi.org/10.1016/j.ajic.2024.04.084
K Mishra, A., Yadav, P., & Amrita Mishra, A. (2016). A systemic review on staphylococcal scalded skin syndrome (SSSS): A rare and critical disease of neonates. The Open Microbiology Journal, 10, 150–159.
Mazori, D. R., Leonard, A., Alexander, J. B., & Glick, S. A. (2020). The spectrum of staphylococcal scalded skin syndrome: A case series in children. Clinical and Experimental Dermatology, 45(3), 333–336. https://doi.org/10.1111/ced.14116
Medeiros, R. S., & Silva, A. L. (2020). Síndrome da pele escaldada estafilocócica: relato de caso. Revista Dédalo, 20(2), 1–10.
Patel, G. K., & Ford, J. B. (2023). Staphylococcal Scalded Skin Syndrome. In StatPearls. StatPearls Publishing. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK448135/
Pereira, A. L. dos S., Moraes, P. G. dos S. de, Barros, C. F. E. de, Alves, J. de L., Bezerra, A. M., Souza, F. R. de, Anjos, C. V. O. dos, Teixeira, W. S., & Costa, W. K. (2024). Patogênese de Staphylococcus aureus: O papel das toxinas na infecção e disseminação. Revista Eletrônica em Estágio e Pesquisa em Educação e Saúde – REER, 11(2), 231–240.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.
Ross, A., Saleh, H. M., & Sathe, N. C. (2025). Staphylococcal Scalded Skin Syndrome. In StatPearls. StatPearls Publishing. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK448135/
Rouva, G., Vergadi, E., Krasagakis, K., & Galanakis, E. (2025). Understanding host’s response to staphylococcal scalded skin syndrome. Acta Paediatrica, 114(2), 241–247.
Santos Veiga do Carmo, R. (2022). Síndrome da pele escaldada estafilocócica: Relato de caso. Revista De Medicina, 101(6).
Sugimoto, S., Iwamoto, T., Takemoto, A., Okada, H., Tajima, T., & Mizunoe, Y. (2014). Nosocomial outbreak of staphylococcal scalded skin syndrome in neonates: Molecular typing of methicillin-susceptible Staphylococcus aureus by pulsed-field gel electrophoresis and whole-genome sequencing. Journal of Clinical Microbiology, 52(3), 881–884.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2ed.). Editora da UFRGS.
Vidotto, V. M. (2023). Análises moleculares e estratégias para a inibição do processo de reconhecimento e clivagem da Desmogleína 1 pela toxina esfoliativa A (ETA) de Staphylococcus aureus [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”]. Repositório Institucional da UNESP.
Wang, Z., Feig, J. L., Mannschreck, D. B., & Cohen, B. A. (2019). Antibiotic sensitivity and clinical outcomes in staphylococcal scalded skin syndrome. Pediatric Dermatology, 37(1), 222–223. https://doi.org/10.1111/pde.14014
Yin, R.K. (2015). O estudo de caso. Editora Bookman.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Amanda Santana de Medeiros Dalla Pria; Bruna Carvalho Botelho; Bruna Gonzatti Batista; Gabryela Silveira de Lima Eleutério; Mariana Fonseca Meireles; Nathalia Ferreira Souza; Thaís Pereira Martins

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.