Desafíos para la Atención Primaria de Salud Indígena brasileña desde la perspectiva de la gestión del trabajo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i1.48060Palabras clave:
Atención Primaria de Salud, Salud Indígena, Interculturalidad, Medicinas Indígenas, Gestión Laboral Indígena.Resumen
Mientras que la Atención Primaria de Salud convencional enfrenta grandes desafíos en la promoción de la salud brasileña, la Atención Primaria de Salud Indígena, poco abordada por la ciencia, experimenta problemas adicionales a los desafíos convencionales. La provisión y retención de profesionales de la salud en territorios indígenas, la adopción de procesos de trabajo capaces de atender las necesidades y especificidades de los usuarios indígenas y la convivencia armoniosa entre la medicina académica y la medicina indígena constituyen importantes desafíos que enfrentan los sistemas de salud de los pueblos indígenas brasileños. Este estudio tiene como objetivo explorar los desafíos que enfrenta la Atención Primaria de Salud Indígena brasileña considerando tres categorías de análisis: provisión y retención de profesionales; procesos de trabajo; y la interculturalidad con las medicinas indígenas. La investigación documental se realizó a partir de una fuente directa, indirecta de la naturaleza qualitativa y reflexiva. Las discusiones centrales presentadas traen la formación intercultural como una debilidad importante en todas las categorías de análisis, al mismo tiempo que se presenta como una poderosa herramienta para avanzar en los desafíos propuestos por el trabajo. Así, la conclusión presentada en este estudio apunta a la necesidad de inversiones en procesos de formación, gestión del trabajo y procesos de cuidado, considerando la interculturalidad como un tema transversal en las acciones a desarrollar.
Referencias
Amado, L. H. E. (2020). Justiça Criminal e Povos Indígenas no Brasil. São Leopoldo: Karywa,
http://apib.info/files/2020/04/Justic%CC%A7a-Criminal-ePovos-Indi%CC%81genas-no-Brasil.pdf.
Athias, R. (1998). Doença e cura: sistema médico e representação entre os Hupdë-Maku da região do Rio Negro, Amazonas. Horizontes Antropológicos. 4(9), 237-61. ISSN 0104- 7183.
Barbosa, E. L. (2016). Cenário das políticas públicas de fixação e provimento de profissionais de saúde no Amazonas, 1970-1990. 119f. Dissertação (Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasilia: Gabinete da Presidência: 176 p. 1988. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html.
Brasil. (1990a). Acrescenta dispositivos à Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, que "dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências", instituindo o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
Brasil. (1990b). Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. . Lei nº 8.080, 19 de setembro de 1990. Brasilia: Presidência da República 1990b.
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=8080&ano=1990&ato=9f7gXSq1%20keFpWT905
Brasil. (1999). Lei n° 9.836, 23 de setembro de 1999. Brasilia: Presidência da República 1999a. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9836.htm
Brasil. (2002). Aprovar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Portaria Nº 254, 31 de janeiro de 2002. Brasilia: Ministério da Saúde: 11 p. 2002. http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/Pm_254_2002.pd
Brasil. (1999c). Dispõe sobre as condições para a prestação de assistência a saúde dos povos indígenas, no âmbito do Sistema Único de Saúde, pelo Ministério da Saúde, altera dispositivos dos Decretos 564, de 08 de junho de 1992, e 1.141, de 19 de maio de 1994, e dá outras providências. Decreto nº 3.156, 27 de agosto de 1999. Brasilia: Presidência da República: 5 p. 1999c.
Brasil. (2010). Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Portaria 886, 20 de abril de 2010. Brasília: Ministério da Saúde 2010b. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt0886_20_04_2010.htm
Brito, C. A. G. D. (2020). A história da saúde indígena no Brasil e os desafios da pandemia de Covid-19. Rio de Jab=neiro: FIOCRUZ 2020. http://coc.fiocruz.br/index.php/pt/todas-asnoticias/1779-a-historia-da-saude-indigena-no-brasil-e-os-desafios-da-pandemia-de-covid19.
Cimi. (2020). Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil. Brasilia: Conselho Indigenista Missionário, 2020.
https://cimi.org.br/wpcontent/uploads/2021/01/Porantim-429_Outubro-2020.pdf.
Correia, C.S. (2003). “Verbete Nawa”. Enciclopédia dos Povos Indígenas. Instituto Socioambiental.
Costa, D. C. (1987). Política indigenista e assitência à saúde Noel Nutels e o serviço de unidades sanitárias aéreas. Cadernos de Saúde Pública. 3(4), 388-401.
Dolzane, R. S. & Schweickardt, J. C. (2020). Provimento e fixação de profissionais de saúde na atenção básica em contextos de difícil acesso: perfil dos profissionais de saúde em municípios do Amazonas. Trabalho, Educação e Saúde, 18(3), 2020, e00288120, DOI: 10.1590/1981-7746-sol00288
Fleuri, R. M. (2005). Entre limites e limiares de culturas: educação na perspectiva intercultural. XI ENDIPE: Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino – Igualdade e Diversidade na Educação, Goiania.
Franco, T. B. & Merhy, E. E. (2012). Cartographies of Work and Healthcare. Tempus (Brasília). 6(2), 151- 63. http://tempus.unb.br/index.php/tempus/article/ viewFile/1120/1034
Garnelo, L. & Pontes, A. L. (2012). Saúde indígena: uma introdução ao tema. Brasilia: Ministério da Educação/UNESCO.
Garnelo, L. & Sampaio, S. (2005). Organizações indígenas e distritalização sanitária: os riscos de" fazer ver" e" fazer crer" nas políticas de saúde. Cadernos de Saúde Pública. 21(4), 1217-23.
Gondim, F. S. S. (2018). Projeto Mais Médicos Na Saúde Indígena No Brasil: Perfil E Cobertura Dos Profissionais Nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas – DSEI.
Hernández, A. et al. (2017). Engaging with complexity to improve the health of indigenous people: a call for the use of systems thinking to tackle health inequity. International Journal for Equity in Health. 16(1), 1-5.
Langdon, E. J. (1999). Saúde e Povos Indígenas: Os desafios na virada do século. V Congreso Latinoamericano de Ciencias Sociales y Medicina. Isla de Margarita, Venezuela.
Martins, A. L. (2013). Política de saúde indígena no Brasil: reflexões sobre o processo de implementação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro
Montenegro, R. A. & Stephens, C. (2006). Indigenous health in Latin America and the Caribbean. Lancet. 367 (9525): 1859-69.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/16753489. DOI: 10.1016/S0140-6736(06)68808-9.
OIT. (2011). Convenção n° 169 sobre povos indígenas e tribais e Resolução referente à ação da OIT / Organização Internacional do Trabalho. 5a. Brasilia: Organização Internacional do Trabalho. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Convencao_169_OIT.pdf.
ONU. (2008). Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. UNIC/ Rio/ 023. Nações Unidas.
https://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/DRIPS_pt.pdf
Pereira, E. O. (2021). Assistência Farmacêutica Indígena: Brasil, Bolívia e Paraguai. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília. Brasília.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.
Pontes, A. M., Garnelo, L. & Rego, S. (2014). Reflection on moral issues in the relation between Indigenous people and health services. Rev Bioet. 22(2), 337-46. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1983- 80422014222015
Ribeiro, D. (1982). Os índios e a civilização. Vozes.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Edson Oliveira Pereira; Luciana Maciel de Almeida Lopes; Williames Pimentel de Oliveira; André Longo Araújo de Melo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.