Desafíos y contradicciones de la gobernanza ambiental en las áreas de preservación permanente del Río Araguaia en Araguatins (TO), Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i4.48699

Palabras clave:

Regularización Fundiaria, Planificación Urbana, Impacto Socioambiental, Legislación Ambiental.

Resumen

La creciente ocupación irregular de las riberas de los ríos en zonas urbanas ha intensificado los conflictos entre la expansión territorial y la preservación ambiental, especialmente en municipios de pequeño tamaño. En Brasil, la promulgación de la Ley n.º 14 285/2021, al flexibilizar los parámetros para definir las Áreas de Preservación Permanente (APP) urbanas, transfirió a los municipios la responsabilidad de dicha reglamentación, lo que ha generado preocupación por su capacidad institucional para implementarla. En este contexto, el objetivo del presente estudio fue analizar los impactos socioambientales de las construcciones irregulares en las márgenes del río Araguaia, en el municipio de Araguatins, Estado de Tocantins (TO), Brasil, a la luz de las disposiciones de la nueva legislación. El estudio, de enfoque cualitativo y naturaleza descriptiva, se basó en el análisis documental, la observación directa georreferenciada y el análisis textual discursivo. Los resultados revelan la existencia de edificaciones recientes construidas sobre el lecho del río sin la correspondiente licencia ambiental, así como la consolidación de una percepción social que tiende a naturalizar la ocupación irregular de las riberas. Asimismo, se constató la falta de planes directores actualizados y la fragilidad de la fiscalización municipal, lo que compromete la gobernanza ambiental y la integridad de los ecosistemas ribereños. Esta investigación contribuye al debate sobre el ordenamiento urbano y la sostenibilidad, al señalar la necesidad de articular la regulación normativa, la planificación ambiental y la participación social en la gestión de territorios vulnerables.

Referencias

Alves, N. C. (2013). Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a Pesquisa Qualitativa em Educação–O Positivismo, A Fenomenologia, O Marxismo. Formação (Online), 1(20). https://doi.org/10.33081/formacao.v1i20.2335

Aquino, S., Stevaux, J. C., & Latrubesse, E. M. (2005). Regime hidrológico e aspectos do comportamento morfohidráulico do Rio Araguaia. Revista brasileira de geomorfologia, 6(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v6i2.49

Armas, I., Ionescu, R., & Posner, C. N. (2015). Flood risk perception along the Lower Danube river, Romania. Natural Hazards, 79, 1913-1931. http://doi.org/10.1007/s11069-015-1939-8

Beneton, N. S. A., Ferreira, W. J., Targa, M. D. S., & Cezar, V. R. S. (2025). Sustentabilidade, inclusão social e governança: analisando as práticas ESG em uma universidade pública municipal em São Paulo, Brasil. Revista Ambiente & Água, 20, e3016. https://doi.org/10.4136/ambi-agua.3016

Bempah, S. A. & Oyhus, A. O. (2017) The role of social perception in disaster risk reduction: Beliefs, perception, and attitudes regarding flood disasters in communities along the Volta River, Ghana. International journal of disaster risk reduction, 23, 104-108. https://doi.org/10.1016/j.ijdrr.2017.04.009

Bousfield, R., & Rodrigues Filho, J. L. (2024). Lei nº 14.285/21: Lei posterior ao Código Florestal e menos protetiva ao meio ambiente: Law nº 14.285/21: Law after the Forestry Code and less protective of the environment. PerCursos, 25, e0503-e0503. https://doi.org/10.5965/19847246252024e0503

Brasil. (1979). Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. Diário Oficial da União. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6766.htm

Brasil. (1997). Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm

Brasil. (2006). Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 369, de 28 de março de 2006. Dispõe sobre casos excepcionais de utilidade pública para intervenção em Áreas de Preservação Permanente – APP. https://cetesb.sp.gov.br/licenciamento/documentos/2006_Res_CONAMA_369.pdf

Brasil. (2001). Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm

Brasil. (2012). Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Diário Oficial da União. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm

Brasil. (2017). Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017. Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13465.htm

Brasil. (2021). Lei nº 14.285, de 29 de dezembro de 2021. Altera as Leis nº 6.766/1979, nº 11.952/2009 e nº 12.651/2012, para dispor sobre as Áreas de Preservação Permanente no entorno de cursos d’água em áreas urbanas consolidadas. Diário Oficial da União. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14285.htm

Brito, E. P. D., & Shimasaki, M. M. (2020). Territórios e identidades dos ribeirinhos pescadores vazanteiros do rio Araguaia em Araguatins, Tocantins. Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de Geografia, (48). https://doi.org/10.4000/confins.34236

Brito, E. P. D., & Shimasaki, M. M. (2021). A pesca artesanal no baixo rio Araguaia em Araguatins, Tocantins, Brasil. Revista Geográfica de América Central, (67), 221-241. http://dx.doi.org/10.15359/rgac.67-2.9

Cerri, C. E. P., Cerri, C. C., Maia, S. M. F., Cherubin, M. R., Feigl, B. J., & Lal, R. (2018). Reducing Amazon deforestation through agricultural intensification in the Cerrado for advancing food security and mitigating climate change. Sustainability, 10(4), 989. https://doi.org/10.3390/su10040989

Cobalchini, A. B. U., & Araújo, G. M. (2024). Ocupações Irregulares em Áreas de Proteção Permanente em Vicente Pires, Distrito Federal. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, 28(3), 319-324. https://doi.org/10.17921/1415-6938.2024v28n3p319-324

Coelho, A. L. N. (2008) Geomorfologia fluvial de rios impactados por barragens. Caminhos de Geografia, 9(26), 16-32. https://doi.org/10.14393/RCG92615721

Costa, J. S., Sousa Rodrigues, L., Silva, A. G. C., da Costa Reis, T., Melo, M. D. G. G., & Liberato, M. A. R. (2021). Estado de conservação e qualidade da água em uma bacia hidrográfica periurbana na Amazônia Central. Scientia Plena, 17(9). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2021.091701

Delalibera, M., Presa, J., Coelho, A., Barbosa, A., & Franco, M. H. P. (2015). A dinâmica familiar no processo de luto: revisão sistemática da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 20, 1119-1134. https://doi.org/10.1590/1413-81232015204.09562014

Fernandes, E. (2018). Direito urbanístico e a função social da cidade. Revista de Direito da Cidade, 10(1), 47–68. https://doi.org/10.12957/rdc.2018.32098

Ferreira, W. J., Targa, M. dos S., & Catelani, C. de S. (2023a). Temporal evolution of suspended solids in the management of medium-sized watersheds in the Metropolitan Region of Paraíba Valley. Revista Ambiente & Água, 18, e2945. https://doi.org/10.4136/ambi-agua.2945

Ferreira, W. J., da Silva Richetto, K. C., & Chagas, E. V. (2023b). Educação Ambiental: um caminho sustentável para combater as mudanças climáticas. Revista Biociências, 29(especial). https://periodicos.unitau.br/biociencias/article/view/3726

Garcia, J. M., Mantovani, P., Gomes, R. C., Longo, R. M., Demanboro, A. C., & Bettine, S. D. C. (2020). Degradação ambiental e qualidade da água em nascentes de rios urbanos. Sociedade & Natureza, 30, 228-254. http://doi.org/10.14393/SN-v30n1-2018-10

Gentil, E., Prysthon, A., Dias, C. R. G., Silva, F. B., & Pedroza Filho, M. X. (2020). Artificial attractors in small scale fisheries gillnets on Araguaia river, Brazil. Research, Society and Development, 9(8), e913986364-e913986364. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6364

Gomes, M. C., De Sousa, A. C. R. C., Bayer, M., & De Faria, K. M. S. (2022). Degradação da vegetação nativa e implicações sobre o regime hidrológico na bacia hidrográfica do Rio Claro, sub-bacia do Rio Araguaia (GO): Native vegetation degradation and implications over Claro River's hydrological regime, sub-basin of Araguaia River (GO). Geosciences, 41(3), 559-568. https://doi.org/10.5016/geociencias.v41i03.15579

Henrichsen, L. (2021). Desafios da legislação ambiental urbana no Brasil: entre a flexibilização e a sustentabilidade. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 23(1), 85–103. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2021v23n1p85

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2025). Cidades e Estados: Araguatins – TO.

https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/to/araguatins.html

Lima Júnior, V. O., & Oliveira, N. M. (2023). Desenvolvimento regional: transformações socioeconômicas na região geográfica imediata de Araguatins–TO. Revista da Casa da Geografia de Sobral (RCGS), 25(3), 136-156. https://doi.org/10.35701/rcgs.v25.945

Mesquita, F. N., Silvestre, K. S., & Steinke, V. A. (2017). Urbanização e degradação ambiental: análise da ocupação irregular em áreas de proteção permanente na região administrativa de Vicente Pires, DF, utilizando imagens aéreas do ano de 2016. Revista Brasileira de Geografia Física, 10(3), 722-734.

Minayo, M. C. D. S., & Costa, A. P. (2019). Técnicas que fazem o uso da palavra, do olhar e da empatia: pesquisa qualitativa em ação. In Técnicas que fazem o uso da palavra, do olhar e da empatia: Pesquisa Qualitativa em Ação (pp. 63-63). https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/cla-3475

Neves Monteiro, F., & Falcão, K. D. S. (2020). Resiliência em fragmento perturbado no bioma Cerrado. Research, Society and Development, 9(3), 22. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2351

Ribeiro, G. L. F., dos Santos, V. M. R., dos Santos Alves, K., & Andrade, Â. L. (2025). Os Instrumentos Jurídicos na Proteção de Áreas de Preservação Permanente (APPs) em ambientes urbanos (Consolidados). Além dos Muros da Universidade, 10(1), 113-121. https://doi.org/10.70615/alemur.v10i1.7722

Rocha, J. G. (2024). novo código florestal brasileiro: APA, APP e reserva legal. Revista Tópicos, 2(8), 1-17. https://doi.org/10.5281/zenodo.10990687

Rodrigues Oliveira, D., de Almeida Ribeiro, A. C., Vieira de Araújo, R., Camargo Martins, R., Alves da Silva, V. M., Chaquime dos Santos, A. B., ... & Costa, R. B. (2024). The importance of implementing sustainable practices in municipalities of the Araguaia River Valley, Mato Grosso, Brazil. Environmental & Social Management Journal, 18(11). https://doi.org/10.24857/rgsa.v18n11-127

Silva, R. C., Mendes, R. M., & Fisch, G. (2020). Future scenarios (2021-2050) of extreme precipitation events that trigger landslides–a case study of the Paraitinga River watershed, SP, Brazil. Brazil. Ambiente & Água, 15(7), 1-18. https://doi.org/10.4136/ambi-agua.2558

Sousa, R. S., & Carmo Galiazzi, M. (2017). A categoria na análise textual discursiva: sobre método e sistema em direção à abertura interpretativa. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(9), 514-538. https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/130/97

Tavares, A. C. P., de Souza França, S. A., & Silva, L. D. (2022). Souza, M. J. L. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos (Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003, 558 p.). Novos Cadernos NAEA, 25(2). https://doi.org/10.18542/ncn.v25i2.10141

Tulchinsky, T. H. John Snow, cholera, the broad street pump; waterborne diseases then and now. Case studies in public health, p. 77-99, 2018. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-804571-8.00017-2

Wolters, M. L., & Kuenzer, C. (2015). Vulnerability assessments of coastal river deltas-categorization and review. Journal of Coastal Conservation, 19, 345-368. http://doi.org/10.1007/s11852-015-0396-6

Publicado

2025-04-25

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales

Cómo citar

AZEVEDO, Edinam Ferreira de; FERREIRA, Willian José; SILVA, Rodrigo Cesar da; CEZAR, Vicente Rodolfo Santos; BAIÃO, Cheila Flávia de Praga; TARGA, Marcelo dos Santos. Desafíos y contradicciones de la gobernanza ambiental en las áreas de preservación permanente del Río Araguaia en Araguatins (TO), Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 4, p. e6814448699, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i4.48699. Disponível em: https://ojs34.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/48699. Acesso em: 16 jul. 2025.