Toxina botulínica e a ptose palpebral: Uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47022Palavras-chave:
Toxinas Botulínicas Tipo A, Blefaroptose, Face.Resumo
A toxina botulínica tipo A (BoNT-A) é amplamente utilizada em procedimentos estéticos e terapêuticos, sendo uma das intervenções mais eficazes para suavizar linhas de expressão. No entanto, um dos efeitos adversos potenciais é a ptose palpebral, que se refere à queda da pálpebra superior devido à difusão indesejada da toxina para o músculo levantador da pálpebra. Este efeito, apesar de temporário, pode causar desconforto estético e funcional para os pacientes. A revisão narrativa proposta tem como objetivo revisar de forma abrangente a literatura sobre a associação entre o uso de toxina botulínica e a ptose palpebral, identificando os fatores de risco, os mecanismos de ação envolvidos e as estratégias para mitigar essa complicação.. Ao abordar essas questões, pretende-se fornecer uma visão abrangente para profissionais que utilizam a BoNT-A em suas práticas, de modo a aprimorar a segurança e a eficácia do procedimento. A revisão também pretende identificar lacunas na pesquisa atual e sugerir direções para futuras investigações sobre formas de prevenir a ptose palpebral, garantindo uma maior satisfação dos pacientes.
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