Eflúvio Telógeno Agudo em Paciente Pós Infecção por SARS-CoV-2 (Covid-19)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47221Palavras-chave:
COVID-19, Eflúvio telógeno agudo, Folículos pilosos, Queda capilar, Alopecia, Ciclo de crescimento capilar.Resumo
Objetivo: Esta pesquisa visa determinar se há uma associação entre a COVID-19 e o eflúvio telógeno agudo, bem como se a gravidade da doença influencia a incidência desse fenômeno. Método: Estudo de coorte transversal, de cunho quanti-qualitativo, descritivo, com foco em levantar e analisar dados mediante aplicação de um questionário pela plataforma Google Forms®. Resultado: Participaram do estudo 122 acadêmicos, dos quais 84,8% possuíam entre 18 - 34 anos, sendo que 69,7% possuíam entre 18 a 24 anos e 15,2% entre 24 a 34 anos. Entre eles 68,7% testaram positivo para COVID-19, sendo que 31,3% testaram positivo mais uma vez. Em relação aos sintomas, 87,9% apresentaram sintomas leves. Em relação ao tempo de infecção, mais de 80% possuíram tempo de infecção entre 1 a 2 semanas, seguido por 14,1% entre 2 a 3 semanas. Dos comportamentos durante a pandemia 75,8% apresentaram ansiedade e 66,7% apresentaram estresse. A queda capilar foi presente em mais da metade da população após a infecção (53,5%), sendo que 42,7% experimentaram queda em até um mês, e 17,2% em até 3 meses após a infecção. O tempo de queda capilar foi mais longa de mais de 2 meses. Apenas 23,2% buscaram ajuda e fizeram tratamento. Apenas 26,3% tinham histórico de queda de cabelo antes da infecção. E a forma de distribuição da queda foi apresentada pela maioria de 53,5% como difusa. Conclusão: O estudo reportou alta prevalência de alopecia pós-COVID-19, destacando a necessidade de maior compressão sobre os mecanismos subjacentes a esse fenômeno dermatológico.
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