Flores e Folhas como Indicadores Naturais Ácido-Base: Uma abordagem alternativa sustentável para o ensino de Química e Biologia

Resumo

A identificação de substâncias ácidas e básicas é um conceito fundamental e vem ganhando espaço como uma alternativa didática para o ensino de Química e Biologia O presente trabalho propõe a utilização de extratos aquosos das flores Hibisco branco (Hibiscus rosa-sinensis L.), Quaresmeira (Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.), Tumbérgia-azul (Thunbergia grandiflora Roxb.), e de folhas como a Alface roxa (Lactuca sativa L.) e Iresine (Iresine herbstii) como indicadores naturais de pH, proporcionando uma abordagem experimental acessível e sustentável, além de instigar e facilitar o ensino de Química e Biologia aos alunos do Ensino Médio. A proposta experimental do presente trabalho, está alinhada ao Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+), incentivando a contextualização dos conteúdos e a interação interdisciplinar, além de fomentar o uso de aulas experimentais promovendo o conhecimento científico. Como principais resultados, os extratos aquosos utilizados obtiveram excelentes resultados como indicadores ácido-base, sendo fortemente recomendados como alternativa viável no ensino de Química e Biologia. Além disso, a aula experimental proposta permite uma maior compreensão dos conceitos de pH e propriedades dos ácidos e bases, bem como o estímulo ao pensamento crítico e investigação científica. A proposta apresenta caráter inovador ao empregar, pela primeira vez na literatura com enfoque educativo no Brasil, os extratos aquosos das flores de Tumbérgia-azul (Thunbergia grandiflora Roxb.) e das folhas de Alface-roxa (Lactuca sativa L.) e Iresine (Iresine herbstii) como indicadores naturais de pH. Essa abordagem visa contribuir para o ensino de Ciências, alinhando-se aos princípios do socioconstrutivismo ao proporcionar uma experiência didática fundamentada na experimentação.